A Mosaic Fertilizantes garantiu, hoje, 26, que o lençol freático existente na mina Taquari-Vassouras, em Rosário do Catete, “foi contido, de forma segura, pela criação de uma parede de proteção e revestimento de rochas”. O comunicado da Mosaic é em virtude de um ofício do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Prospecção, Pesquisa, Extração e Beneficiamento de Minérios nos Estado de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piauí (Sindimina) enviado à empresa, buscando informações sobre o lençol freático. A preocupação do sindicato é por conta da tragédia em Brumadinho, que completou um mês.
De acordo com a Mosaic, “transpassar o lençol freático é uma ação comum a todas as minas de potássio no mundo, não sendo uma situação inesperada ou específica da mina de Taquari-Vassouras”.
No dia 14 de fevereiro, o Sindimina protocolou o ofício, não só à Mosaic, mas também a órgãos estaduais e federais para que acompanhem a preocupação do sindicato, já que a contenção do lençol freático foi entre o final da década de 70 e início de 80. E desde então ele não têm nenhuma informação sobre a validade desta contenção.
Diante do alerta do Sindimina sobre a umidade detectada nas paredes, a Mosaic esclarece que “decorre principalmente do sistema de refrigeração e que os possíveis riscos referentes a esse sistema estão identificados e controlados”.
A Mosaic diz, ainda, que “monitora constantemente a condição de segurança dos poços, reforçando seu compromisso com o bem-estar dos funcionários, transparência e conformidade das normas”.
A empresa assegura que vai responder, por meio de um ofício, aos questionamentos do Sindimina.
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