Bem como o 2020, o ano de 2021, definitivamente, não foi fácil. E não tem como escrever algo diferente do que escrevi há 1 ano. O fluxo continua o mesmo… “No Brasil, a situação de penúria foi ainda mais amplificada e visível. Desgovernado desde os saguões de Brasília, o Trem-Brazil, vendido às incertezas de um neoliberalismo irresponsável, descarrilou e assim continua ribanceira abaixo. O real povo brasileiro penou. E penará. Presenciamos tragédias novas a cada dia, muitas delas advindas de um bestial antipresidente eleito. A sirene tocou mundo afora. Uma pandemia! (Sim, a pandemia não acabou…) Muitos foram para dentro de seus aposentos. Muitos, por não terem aonde ir, forçados pela própria necessidade e outros por negacionismos infames de ordens diversas, preferiram as ruas. Ao cabo de todos esses meses, o cansaço, a estafa mental. Todavia, algumas coisas foram fundamentais para me manter vivo. Falo por mim. Para além das aulas ministradas à distância, que se mostraram duras e ineficientes, foram os livros os maiores responsáveis pela manutenção do ar nos pulmões. Li razoavelmente bem durante todo o ano”.
No mais, agradecer preciso a todos os amigos e todas as amigas que fazem comigo o canal literário O Equador das Coisas, no Youtube, aos colaboradores do portal O Gazzeta, ao espaço concedido a mim no portal Só Sergipe. Dizer também um muito obrigado para aqueles que apostaram suas fichas literárias em meu mais recente livro, intitulado de O Homem Encurralado (Penalux, 2021) e que contou com tradução para o francês realizada por Luísa Fresta. 2022 nos reserva grandes emoções. Sigamos, bucaneiros!
E, de novo, ninguém solta a mão de ninguém.
Minhas leituras:
Poesia
ELOGIO DO CARVÃO, Marcus Vinicius Quiroga;
RUA DA PADARIA, de Bruna Beber;
CIDADE FINADA, de Thiago Medeiros;
ARAME FARPADO, de Lisa Alves (releitura);
POEMAS RUPESTRES, de Manoel de Barros (releitura);
26 POETAS HOJE, org. Heloísa Buarque de Hollanda;
SENTIMENTAL, de Eucanaã Ferraz;
EM NOME DOS RAIOS, de João de Moraes Filho (releitura);
CARTAS DE NAVEGAÇÃO, de Nuno Gonçalves (releitura);
ARIEL, de Sylvia Plath (releitura).
Prosa
A IMENSIDÃO ÍNTIMA DOS CARNEIROS, de Marcelo Maluf;
O ALIENISTA (EM CORDEL), Machado de Assis/Rouxinol do Rinaré;
PANDEMIA: COVID-19 E A REINVENÇÃO DO COMUNISMO, de Slavoj Žižek;
O MENINO GRAPIÚNA, de Jorge Amado;
TORTO ARADO, de Itamar Vieira Junior;
O GARIMPEIRO DO RIO DAS GARÇAS, de Monteiro Lobato;
EVANGÉLICOS E PANDEMIA, de Pierre Salama;
TODO DIA A MESMA NOITE, de Daniela Arbex;
PARAÍSO PERDIDO, de John Milton/ Versão em quadrinhos de Pablo Auladell;
LULA (Volume 1), de Fernando Morais.
OBS. A ordem de numeração dos livros não quer dizer absolutamente nada.