Será exibido nesse sábado, 12, no Teatro Atheneu, às 19 horas, o filme “Mãezinha Bebé, uma história real”, de David Kleiton, que conta a história da senhora Genésia Fontes, que fundou, em 16 de agosto de 1914, o Oratório Festivo São João Bosco – mais conhecido como Oratório de Bebé. O ingresso custa R$ 20 e mais um quilo de alimento não perecível que será destinado ao Oratório.
A presidente do Oratório de Bebé, irmã Marisa Inez Mosena, disse que a ideia do filme sobre a vida de Genésia Fontes surgiu quando o cineasta sergipano David Kleiton estava fazendo um filme, no Oratório, sobre Almir do Picolé. Com poucos recursos e buscando fazer permutas com empresas, iniciaram o projeto.
A atriz Geni Carvalho, que interpreta a Bebé na terceira fase da história, disse que foi uma honra muito grande fazer esse papel. “Eu entrei na última fase, a mais difícil da vida dela, quando enfrentou muitas dificuldades. Foi um filme de época bem complicado. Começamos com coragem e fé”, afirmou Geni. Ela conta uma curiosidade do filme: para filmar um velório de dona Bebé, ela ficou três horas dentro do caixão.
O filme começa desde 1890, com o nascimento de Genésia Fontes. Geni, que além de atuar também produziu o filme, afirmou que teve muitas dificuldades para fazê-lo, pois faltou apoio, lamentou. “Nós não queríamos dinheiro, mas fazer permuta. Por fim, tudo deu certo. A Prefeitura de Riachão do Dantas abraçou a causa. Em Tobias Barreto conseguimos os tecidos e a Funerária Piaf, do empresário Fernando Góis”, disse.
Mais exibições
“Dona Bebé morreu atropelada no dia 14 de setembro de 1960, esmagada por um Jeep que subiu a calçada da rua João Pessoa. Ela estava em companhia de outras freiras camilianas, e uma delas – a irmã Roberta – ficou ferida”, contou a irmã Marisa Inez Mosena.
O filme ainda será exibido nos dia 14 e 15 de março, em Riachão do Dantas, terra natal de Dona Bebé. E no dia 5 de maio, no Salesiano, em Aracaju.