Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), indicou que, no mês de novembro de 2016, Sergipe apresentou um saldo (total de admissões menos total de desligamentos) positivo de 116 empregos formais, sendo o segundo saldo positivo do ano.
Os setores do Comércio e da Indústria de Transformação foram os que apresentaram os maiores saldos positivos, com a criação de 574 e 563 novos empregos, respectivamente. O bom desempenho no comércio está ligado ao período de fim de ano, com as maiores contratações nas atividades varejistas de vestuário e de calçados. Na Indústria de Transformação, o bom desempenho deveu-se, principalmente, na fabricação de álcool, que criou 983 novos postos de trabalho, no mês de novembro.
Entre os setores que apresentaram saldos negativos, os piores resultados foram observados na Indústrias da construção e no setor de serviços. A construção civil apresentou redução de 469 empregos, no mês de novembro de 2016, sendo a construção de edifícios a atividade que mais colaborou para o mau desempenho, contabilizando 408 empregos a menos. Já o setor de serviços apresentou redução de 401 postos de trabalho, com destaque para as atividades de serviços vinculados à educação e a prestação de serviços às empresas.
Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, apenas Nossa Senhora da Gloria apresentou um bom resultado no saldo de empregos, com a criação de 56 novas vagas, principalmente no comércio. Já os saldos negativos mais significativos foram observados nos municípios de Aracaju e São Cristóvão, que apresentaram saldos negativos de 398 e 83 postos de trabalho, respectivamente, tendo como principal responsável, pelo mau desempenho, a indústria da construção, em Aracaju, e do setor de serviços, em São Cristóvão.