O “jornalismo” da grande mídia tem as mesmas táticas de oposição ao governo Lula desde o seu primeiro mandato. Nesse sentido, toda vez que a economia apresenta melhoras, a narrativa que tentam emplacar é que o presidente tem “sorte”.
Foi destaque nas redes sociais análise da comentarista da Globo News, Mônica Waldvogel, sobre o fato de a economia dar sinais de recuperação, dizendo que trata-se de “sorte do presidente Lula” e não das políticas da gestão federal.
Disse que o governo “não precisou se mexer, há um aspecto que é uma circunstância totalmente fora do controle do governo […] Lula é um cara sortudo”. Talvez a tal sorte resida no fato de termos um mandatário que: “Não anda de jetski em horário de trabalho, não faz motociata, não xinga outros países, não zomba de mortos, não ameaça jornalistas e o STF. A sorte de Lula é trabalhar como um presidente e não ser um desocupado”, conforme enfatizou Lindbergh Farias em seu twiter.
Muito trabalho e seriedade explicam a queda dos preços dos combustíveis, a queda do dólar e o crescimento do PIB, inclusive surpreendendo as expectativas dos oportunistas do famigerado mercado.
Talvez nós nordestinos tenhamos sorte em gozarmos das melhores notas no Enem, liderando o ranking de redações que alcançaram a pontuação máxima, em como termos as dez escolas públicas mais bem colocadas nesse mesmo exame, e talvez por isso eleito uma pessoa com compromisso com o povo. Em que pese eu tenha diversas críticas ao modelo conciliatório adotado por Lula, que tem causado crises no Congresso e no seu próprio governo, precisamos reconhecer seus méritos. Não brinquemos com a sorte, caso contrário poderemos lidar com o azar!
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(*) Advogado e graduado em Direito Público