Por Emerson Sousa (*)
Entre dezembro de 1994, último mês de governo do saudoso Itamar Franco, e dezembro de 2024, já no final do segundo ano do terceiro mandato de Lula da Silva, o Brasil criou 25,05 milhões de empregos formais, segundo a nova versão do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), organizado pelo Ministério do Trabalho.
Nessas três décadas, o nosso país abriu novas vagas formais para um contingente laboral quase do tamanho da população da Austrália e pouco maior do que o dobro do total de moradores da Tunísia.
Nessa trajetória, entre 1995 e 2000, o mercado de trabalho brasileiro terminou o ano demitindo mais do que contratando trabalhadores formais e, de 2001 em diante, admitindo mais do que desligando.
Em todo esse tempo, o Brasil criou uma média de 835 mil empregos formais por ano.
No entanto, essa medida é muito maior nos anos em que o Partido dos Trabalhadores (PT) governa do que quando ele não governa.
Sem o PT na Presidência, o Brasil fechou os anos com uma média de 470 mil empregos formais gerados por ano.
Entretanto, quando é o PT que está “em Brasília”, essa média dispara para 1,15 milhões de novas carteiras assinadas.
E justiça seja feita, o mandato de Jair Bolsonaro ainda conseguiu gerar uma média de 1,31 milhões de empregos formais por ano.
Todavia, ele fica apenas em 4º lugar no ranking dos chefes do Executivo Federal, por média anual de criação de empregos formais em suas administrações.
O pódio é formado pelos três governos do Presidente Lula, com o 3º lugar destinado ao seu primeiro mandato (2003/2006), média de 1,39 milhões de novas colocações, o 2º ao seu terceiro termo (2023/2024), média de 1,57 milhões de novas admissões, e a 1ª posição ao seu segundo mandato (2007/2010) no qual se criou uma média de 1,92 milhões de empregos formais por ano.
Ressalte-se que Dilma Roussef, com toda a crise de 2015 e 2016, com uma média de 349,5 mil empregos formais criados por ano, bateu FHC (média de 99,6 mil por ano) e Michel Temer (267,2 mil empregos por ano).
Em termos gerais, do Plano Real para cá, os governos petistas adicionaram ao mercado de trabalho nacional um total de 18,5 milhões de empregos, ao passo em que os Não-Petistas o fazem em tão somente 6,6 milhões.
Ou seja, para cada CTPS adicionalmente assinada nos gabinetes Não-Petistas os Petistas “assinaram” outras três.
Não dá nem para comparar.
E, como se vê, mais uma vez fica claro: o PT governa melhor o país.