A Polícia Federal deflagrou hoje, 15, no município de Aquidabã, em Sergipe, e em outras 15 cidades do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Operação Ferrari, prendendo 16 pessoas acusadas de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Em Aquidabã, foi preso um homem identificado apenas pelo apelido de “Pintinho”, vendedor de carros de luxo. Ele foi ouvido por delegados da superintendência da PF em Sergipe, levado para o Complexo Penitenciário Carvalho Neto e deve ser transferido para Curitiba, onde corre o processo.
Em Londrina foram presas três pessoas, apontadas pela Polícia Federal (PF) como coordenadores da organização criminosa. Não foi divulgado pela PF sergipana qual era exatamente a participação de “Pintinho” nesse esquema criminoso.
Participaram da operação 300 policiais federais e 28 servidores da Receita Federal. A Justiça expediu 49 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva, 22 de busca e apreensão e sete de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. As investigações demoraram 14 meses e esse foi o tempo suficiente para a PF descobrir que o patrimônio da quadrilha ultrapassava R$ 40 milhões.
Segundo a PF, a quadrilha importava pasta base de cocaína do Paraguai, refinava em laboratórios localizados em Indaiatuba, interior de São Paulo, e em Salvador. Depois revendia para cidades paulistas e baianas.·.
Foram apreendidos pela PF, R$ 634 mil em dinheiro, R$ 460 mil em cheques, 42 veículos de luxo, dois reboques, 27 caminhões, duas motos importadas, 37 celulares, uma arma, e 91 relógios e joias. A PF ainda vai cumprir o sequestro de 20 imóveis e bloqueio em 30 contas correntes