Por Charles G. Albuquerque (*)
O calor chegou e, nessa parte do Brasil, o sol costuma ser mais que presente, verdadeiramente, inclemente. E não tem piedade na hora de provocar estragos na pele de quem gosta de bronze, de quem sofre e também na pele de quem nada sente.
Nesta e nas próximas duas colunas vamos abordar esse tema de extrema relevância pública. Hoje, você vai conhecer um pouco sobre o câncer e sua relação com a pele. Na próxima coluna você vai conhecer o mais temível câncer de pele. E, na terceira parte, vai aprender como fazer para se proteger ou para diagnosticar precocemente o câncer de pele e evitar um mal maior.
Toda célula normal para se reproduzir (duplicar-se) necessita de uma determinação orgânica que visa atender às necessidades do corpo.
O câncer surge quando determinada célula, por uma alteração no seu gene, começa a se reproduzir independentemente das necessidades orgânicas e passa a gerenciar suas próprias demandas de sangue e nutrientes em detrimento do todo. A partir dessa célula alienada, surgem clones celulares, por duplicação acelerada, dando origem a tumores, feridas ou grupos celulares que ocupam a corrente sanguínea espoliando as reservas do organismo.
Estima-se que o câncer provoque 13% de todas as mortes do mundo, ou seja, mais de 8 milhões de pessoas morrem pelo câncer a cada ano.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) uma em cada cinco pessoas no mundo desenvolve câncer. E o número de pessoas diagnosticadas com câncer em 2020 foi de 19,3 milhões e foram reportados cerca de 10 milhões de óbitos. Dos casos de morte registrados por essa doença, mais da 2 milhões ocorrem no maior órgão do corpo: a pele.
Ainda segundo a OMS o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e representa mais da metade de todos os diagnósticos global de câncer.
“É o câncer mais frequente e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país” segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer)
Existem cerca de 30 tipos diferentes de câncer de pele, no entanto, apenas 3 tipos de cânceres ocorrem em 99% dos casos:
Embora o melanoma represente apenas 4% dos cânceres de pele é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase, sendo a maior causa de morte entre os cânceres de pele.
A maioria desses tumores (70%) se desenvolve na pele normal, os demais (30%) têm origem em sinais de pele preexistentes. Por isso, você deve ficar atenta ao aparecimento de novos sinais na pele, ou ao crescimento dos que já existem.
Pessoas com história de câncer de pele não-melanoma e de ceratoses solares estão sob maior risco de desenvolverem um melanoma na pele.
QUATRO RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE
Evitar que crianças se exponham ao sol descuidadamente. 50 a 80% dos cânceres de pele surgem em pessoas com história de exposição solar aumentada antes dos 18 anos;
Espero que você tire o melhor proveito dessas informações, lembrando-se sempre que o conhecimento mostra o caminho, mas só a atitude constrói uma nova história. Afinal, construir sua história, como viver à flor da pele, não é uma opção, é uma condição.
Curiosidade: a palavra “câncer” aparece cinco vezes entre as 320 páginas do livro O Dote de Letícia. Veja, abaixo, uma dessas aparições:
“…Acredito que exposição excessiva ao sol provoca câncer de pele e envelhecimento cutâneo precoce e que fazer o bem ao próximo traz sorte, pois cria uma rede de retorno inexplicável e verdadeira. Acredito nas orientações que ajudam a tornar o mundo melhor…” (Trecho de O Dote de Letícia – Pág. 135)
Um grande abraço.
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