O aeroporto Santa Maria, de Aracaju, vai a leilão hoje, 15, em São Paulo. Ele integra o bloco Nordeste que inclui os de Recife, Maceió, Alagoas e João Pessoa. Há, também, os dos municípios de Juazeiro do Norte, no Ceará, e Campina Grande, na Paraíba.
A meta mínima do governo federal é arrecadar com o leilão R$ 2,1 bilhões, que seria o valor da outorga, com a venda dos 12 aeroportos.
A estimativa do governo é que até 12 empresas, com capitais nacional e estrangeiros, participem do processo. Elas poderão apresentar propostas para o arremate dos aeroportos, hoje são administrados pela Infraero.
Ainda está previsto que os futuros concessionários invistam nos próximos 30 anos, R$ 3,5 bilhões em melhorias na capacidade de atendimento dos terminais.
Outros blocos
Além do bloco do Nordeste, serão leiloados no Sudeste, os aeroportos de Vitória, no Espírito Santo, e Macaé, no Rio de Janeiro. O terceiro bloco é o do Centro-Oeste, com quatro aeroportos no Mato Grosso: o da capital Cuiabá, e os de Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta.
Juntos, os aeroportos que vão a leilão hoje somam 9,5% do mercado doméstico e atendem 20 milhões de passageiros por ano.
Essa é a quinta rodada de concessões de aeroportos, iniciadas em 2011, com o leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A aposta do atual governo é que as concessões podem trazer melhorias na qualidade do serviço com novos investimentos.
O governo deve anunciar também, nesta sexta-feira, concessões de mais 22 aeroportos – a serem realizadas em agosto de 2020. De acordo com o cronograma oficial, a sétima e última rodada de concessões, com mais 21 aeroportos, ocorrerá até o primeiro trimestre de 2022.
Com informações da Agência Brasil