O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito neste sábado (9) presidente nacional do PSDB, durante a 14ª Convenção Nacional do partido realizada em Brasília. A chapa encabeçada pelo governador paulista recebeu 470 votos, contra 3 não e uma abstenção.
Em discurso para lideranças tucanas e filiados de todo o país, Alckmin ressaltou que o partido chegará unido e revigorado para a disputa eleitoral de 2018. “Aguardem o que vai acontecer conosco o ano que vem. Iniciado o processo eleitoral, o Brasil vai presenciar nosso melhor desempenho, nosso bloco de forças, partidos aliados, todos unidos. Nossa indignação e coragem vão mudar o Brasil”, ressaltou Geraldo Alckmin.
A convenção nacional do PSDB reuniu em Brasília as principais lideranças nacionais da legenda, como ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati, os governadores Marconi Perillo e Beto Richa, o prefeito de São Paulo, João Dória, além de vários outros senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores.
Mais ação, menos marketing
O governador Geraldo Alckmin afirmou que o partido deve usar seu legado no governo federal e em governos estaduais e municipais para modernizar o Estado brasileiro. “Nós sabemos como chegar lá, porque acreditamos em políticas públicas perenes e não em bravatas de marketing. O PSDB é um instrumento da modernização do Brasil, do Brasil que nós queremos, inserido na economia internacional, o Brasil de agenda moderna, do século 21. Vamos perseguir a inovação de forma obsessiva. Já passou da hora de tirar o peso do Estado ineficiente das costas dos trabalhadores e empreendedores”, ressaltou.
Geraldo Alckmin também afirmou que o partido tem um compromisso histórico com as reformas em discussão no Congresso. Sem elas, advertiu, o Brasil não encontrará saída para a grave crise econômica na qual se encontra. “Temos compromisso com as reformas e princípios que vão dar condições para que o Brasil volte a crescer”, disse.
Lulopetismo
O governador de São Paulo também usou seu discurso para criticar o PT pela crise provocada na condução da economia. “O Brasil vive uma ressaca. Descobriu que a ilha da fantasia petista nunca foi a terra prometida. A ilusão petista acabou em pesadelo, na maior crise econômica e ética da história de nosso país. Agora é hora de olhar pra frente com união e esperança renovada”, afirmou.
O presidente do PSDB também comentou sobre a possibilidade de Lula voltar a disputar a Presidência da República. “Lula será condenado nas urnas pela maior recessão de nossa história. As urnas os condenarão pelos 15 milhões de empregos perdidos, pelas milhares de empresas fechadas, pelos sonhos desfeitos, pelos negócios falidos. As urnas os condenarão pela frustração dos projetos de milhões de famílias levadas ao desespero”, criticou Alckmin.
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