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Aracaju receberá ônibus elétricos com recursos do PAC Seleções

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A prefeita de Aracaju, Emília Correa (PL), enviou à Câmara Municipal um Projeto de Lei que solicita autorização para a compra de 30 ônibus elétricos, com o objetivo de “melhorar o transporte coletivo da capital”. A aquisição dos veículos será financiada com recursos do PAC Seleções, com R$ 36 milhões destinados ao município pelo Ministério das Cidades, durante a administração do então prefeito Edvaldo Nogueira.

De acordo com o vereador Camilo Daniel (PT), os ônibus elétricos serão custeados pelo Governo Federal dentro do programa PAC Seleções e já haviam sido solicitados pelo prefeito da época, Edvaldo Nogueira. “A autorização do projeto é necessária porque a compra não estava prevista no orçamento deste ano”, afirmou o vereador. O valor de R$ 36 milhões foi destinado pelo Governo Federal para Aracaju.

Conforme o Ministério das Cidades, além de Aracaju, os ônibus elétricos atenderão as cidades de Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão, na região metropolitana da capital. Também serão adquiridos 40 ônibus modelo Euro 6, que reduzem as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) dos veículos a diesel. Todo esse processo foi iniciado em 2023.

Votação Adiada

A votação do veto da prefeita Emília Correa ao projeto, que já está em vigor desde o ano passado e proíbe que empresas inadimplentes continuem recebendo subsídios públicos anuais no sistema de transporte coletivo, foi adiada para esta quarta-feira. A votação não ocorreu nesta terça-feira devido a problemas no sistema de som da Câmara Municipal.

O autor do projeto, Camilo Daniel, explicou que, no ano passado, a então vereadora Emília Correa não estava no plenário e, por isso, não votou. No entanto, o vereador Ricardo Marques, atual vice-prefeito, votou a favor do projeto. A Câmara Municipal de Aracaju é composta por 26 vereadores, e a prefeita tem maioria na Casa.

Camilo Daniel acredita que até mesmo vereadores que dão apoio à prefeitura “não irão querer se associar a uma irregularidade”, como permitir que empresas inadimplentes continuem a receber subsídios, que somam mais de R$ 40 milhões por ano.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Aracaju (Setransp) foi procurado, mas não quis se pronunciar sobre a posição da prefeita Emília Correa em relação ao veto do projeto de Camilo Daniel.

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