Aracaju apresenta a terceira maior taxa de desocupação – 17,0% -entre janeiro a março deste ano entre as capitais. Na comparação com o mesmo período de 2016, houve um aumento de 5,1 pontos percentuais, pois a taxa era de 11,9%. Os números, que também colocam Sergipe com o sétimo Estado brasileiro com maior taxa de desocupação do país (16,1%), foi divulgado hoje, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios Contínua. Esse é o valor mais alto desse 2012.
Os números de Sergipe indicam um aumento de 4,8 pontos percentuais na comparação entre o primeiro trimestre de 2017 e o primeiro trimestre de 2016, quando a taxa de desocupação estava em 11,2%. A alta taxa de desocupação de Sergipe fica atrás da Bahia (18,6%), Amapá (18,5%), Amazonas (17,7%), Alagoas (17,5%), Pernambuco (17,1%) e Rio Grande do Norte (16,3%). No caso das capitais, fica atrás Manaus (21,1%) e São Luís (19,3%). O município de Florianópolis (6,3%), mais uma vez, teve a melhor taxa entre as 27 capitais.
Dentre as regiões metropolitanas, Aracaju tem a segunda maior taxa, ficando atrás da de Manaus (20,3%). O Nordeste é a região com maior taxa de desocupação (16,3%). Os menores índices são os de Santa Catarina (7,9%), Rondônia (8,0%) e Rio Grande do Sul (9,1%). A menor taxa foi a da região metropolitana de Florianópolis (7,4%).
O número de pessoas desocupadas chegou a 161 mil, um aumento de 39,3% em relação ao contingente de desocupados de um ano atrás (116 mil pessoas). Os setores de atividade econômica mais atingidos foram o da construção, que teve queda de 23,7% no número de pessoas ocupadas entre janeiro a março de 2016 e igual período deste ano. A indústria teve uma queda de 20,6%, serviços domésticos (queda de 20,5%), assim como a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (queda de 17,8%).
O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas, por sua vez, chegou a R$ 1.682. Houve queda no rendimento apenas entre os empregados no setor privado sem carteira assinada, que recebiam, em média, R$ 699 em janeiro a março de 2016, e passaram a receber, em média, R$ 602 em igual período deste ano (queda de 13,8%, portanto). Para as demais posições na ocupação e grupamentos de atividade, o rendimento manteve-se estatisticamente estável em relação ao mesmo período de 2016.
O IBGE divulgou também dados sobre o mercado de trabalho na região metropolitana de Aracaju (municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros) e para o município de Aracaju, especificamente. No caso da região metropolitana, a desocupação chegou a 19,3%, o segundo valor mais alto da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. No primeiro trimestre de 2016, a taxa estava em 13,3%.
O rendimento médio real habitual foi de R$ 2.493, tendo se mantido estável tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2016) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano passado (janeiro a dezembro de 2016). Considerando apenas a capital Aracaju, a taxa de desocupação em janeiro a março de 2017 foi de 17,0%. Em relação ao mesmo período de 2016, houve um incremento de 5,1 pontos percentuais – a taxa estava em 11,9% há um ano. Em relação ao rendimento médio real habitual, o quadro é de estabilidade: as pessoas ocupadas recebiam em média R$ 2.934 mensais. Sergipe está entre os estados com maiores taxas de desocupação.
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