Economia, tendência vocacional, planejamento, desenvolvimento, legislação urbana estadual. Estes são os temas a serem discutidos durante o Workshop: Perspectivas para a Construção Civil 2019-2022, que será realizado no dia 30 de abril (próxima terça-feira), no Sebrae, das 8 às 13 horas.
O evento, segundo o idealizador, o engenheiro Alisson Souza, da Projeção Consultoria Estratégica, traz duas visões. “A primeira delas é uma perspectiva de economia para o setor sergipano e outra mais técnica, de estudo de mercado, de tendência vocacional de Sergipe”, disse.
Ele explicou que os estudos visam identificar qual o melhor tipo de empreendimento imobiliário a ser lançado, a depender da tendência urbanística e vocacional da cidade. Após os painéis, haverá uma mesa redonda com representantes do poder público em Sergipe.
Foram convidados para o workshop, Ieda Maria Pereira Vasconcelos, professora de Economia do curso de Ciências Econômicas da Universidade Unihorizontes, de Minas Gerais, e Thomaz Eduardo Barbosa Assumpção, engenheiro e presidente da Urban Systems, empresa de estudos de lógica urbana e análise de risco de investimentos.
Um estudo da Secretaria de Estado do Planejamento revelou que, em 2018, dos domicílios listados em Sergipe, 16,5% eram alugados. Isso equivale a 320 mil unidades. “Se desprezarmos 50% deles, são 160 mil. É uma demanda muito grande por novas moradias. E qual o perfil, onde estão essas pessoas, onde seriam esses domicílios, em que bairro? Serão criados novos bairros? Qual a faixa de renda, qual modelo? Para isso temos que partir com o que temos em mãos. Aracaju é uma cidade futurista”, disse Alisson.
Para o engenheiro, Aracaju é uma cidade moderna, tem planejamento, “embora não esteja acompanhando a dinâmica que os tempos atuais estão impondo em nossas vidas”. Ele dá como exemplo, o seguinte: um casal que hoje não tem filhos, poderá ter depois ou se mudar para outro bairro. “Em função disso, há necessidade de ter produtos que atendem a essas características. As pessoas precisam de moradias próximas ao trabalho e o planejamento engessado pela burocracia não é eficaz”, pondera.
“Aracaju cresce muito, tem problemas de mobilidade urbana, de desenvolvimento pautados em um plano diretor. O planejamento da cidade nunca tem fim e tem que estar sempre à frente, visando o futuro. Temos hoje as cidades inteligentes (smarts cities) que deixam dados para serem analisados, conferidos. A cidade precisa criar bairros, ter um turismo compartilhado”, explicou.
Aracaju foi bem planejada pelo engenheiro Pirro e consegue ter aglomerados mais específicos. Esse planejamento “nos deu benefícios até hoje. E preciso disso, no sentido de promover o desenvolvimento da capital, que tem necessidades de novas moradias. O workshop vem como um primeiro passo para todas essas discussões”, destacou Alisson Souza.
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