O turismo gastronômico é a maneira de apreciar a culinária local do destino de viagem. É uma compreensão de que os pratos típicos também são uma parte importante da experiência dos turistas para vivenciar um passeio. Em muitos lugares, a gastronomia é, por si só, uma atração. Um exemplo é o pão de queijo de Minas Gerais e o chimarrão no sul do Brasil.
Assim como os pontos turísticos e a história da cidade, a culinária e os pratos típicos também fazem parte da cultura local e devem ser entendidos como tal. Por isso, é importante tirar um tempo da viagem para apreciar os principais restaurantes locais.
Desta forma, o indivíduo colabora e ajuda a população a se desenvolver economicamente. O turismo gastronômico propõe ao viajante uma experiência diferente em relação a conhecer a culinária local.
Além de experimentar os pratos típicos da região, a pessoa também pode acompanhar o processo de produção de algum produto típico. É comum encontrar tours por cervejarias, fábricas de queijos e vinícolas.
O menor estado do Brasil em extensão territorial, Sergipe, não deixa a desejar quando o assunto é comida. Para o turista que vai apreciar as belas praias e o sertão, a melhor dica de todas é degustar os saborosos pratos típicos sergipanos.
Mas quem é de outras regiões do Brasil pode até estranhar a paixão do sergipano pelo caranguejo, pela mangaba e pelo amendoim verde cozido. Porém o gosto por esses pratos já motivou até a realização de festivais gastronômicos por aqui.
O amendoim tornou-se o petisco mais querido dessa região. Em 2013, um projeto aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe, o tornou como Patrimônio Imaterial do Estado. Caranguejo, mangaba, quitutes de milho, escondidinho de macaxeira com charque e caldo ou sopa de mocotó são as delícias mais procuradas.
(*)Talita Xavier Costa é nutricionista e escreve quinzenalmente, às sextas-feiras, no portal. Ela é pós-graduada em Gestão, Qualidade e Segurança em Alimentação, especialista em Auditoria em Alimentação e Nutrição; e especialista em Alimentação Escolar.