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Atividades econômicas sofrem maior baixa da história do volume de vendas

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De acordo com os números divulgados pelo IBGE, analisados pela assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, o comércio varejista sergipano apresentou a maior queda em seu volume de vendas, desde o início da série histórica. O comércio varejista restrito apresentou uma queda de -25% em abril, diante do mesmo mês do ano passado. A queda na receita nominal das vendas foi de -22,9%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada na terça-feira (16).

Já o comércio varejista ampliado, que contempla as atividades de vendas do varejo restrito, mais o comércio de veículos e materiais de construção, apontou uma queda ainda maior. As vendas recuaram -29,3% em abril deste ano, comparado a abril de 2019. A receita nominal sofreu um impacto negativo ainda maior, despencando -26,9% do faturamento apurado.

Resultados lamentáveis

Para o setor de serviços, não foi diferente. A pesquisa divulgada na quarta-feira (17) indica que em abril o setor sofreu um tombo de -16,9%, comparado ao ano passado. A receita nominal dos serviços sofreu queda de -17,2% também no comparativo com 2019. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, comentou sobre os resultados.

Laércio Oliveira: resultados lamentáveis

“Esse é o primeiro mês com um ciclo completo de 30 dias de fechamento que é pesquisado, os resultados são lamentáveis, porque a queda afeta os setores que mais movimentam a economia sergipana. Comércio e serviços têm o maior peso na composição do PIB do estado e são responsáveis pela maioria dos empregos gerados para nosso povo. E essas quedas nas vendas e receita são desastrosas para a economia. As consequências disso infelizmente já estão sendo medidas, quando vemos que 14.181 sergipanos perderam o emprego, segundo o Ministério da Economia”, disse Laércio.

Com a flexibilização para a volta das atividades econômicas em Sergipe, os setores de comércio e serviços deverão voltar ao funcionamento, mas demorarão muito para encontrar um ponto de equilíbrio, segundo Laércio Oliveira.

“Os números são mais preocupantes que os que esperávamos, pois, a grande maioria dos estabelecimentos que estão fechados respondem por esse percentual. Pior seria se as atividades essenciais também estivessem fechadas. O indicador entrou no vermelho e muito dificilmente sairá em maio, levando em conta que foi mais um período completo de 30 dias sem funcionamento da economia. Encontrar o equilíbrio nos setores de comércio e serviços será complexo, pois a perda acumulada ao longo do ano é muito difícil de ser recuperada”, comentou.

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