O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos em Sergipe (Dieese), Luiz Moura, estima que entrará na economia de Sergipe mais de R$ 400 milhões, com o auxílio emergencial de R$ 600 para a população. “Esse é um dinheiro que não existia na economia do Estado e ele é importante para o comércio”, frisou Moura. Segundo ele, mesmo que alguns segmentos comerciais ainda estejam fechados, esse dinheiro vai ser usado pela população para consumo.
Moura teme, no entanto, um aumento no preço de algumas mercadorias. “As pessoas vão passar a consumir e pode haver especulação em torno disso. Mesmo quem ache o valor pouco, valorize-o, pois ele faz a diferença entre ficar sem renda nenhuma ou ter esse dinheiro. O ideal seria que as pessoas recebessem um salário mínimo, mas o governo optou pelo meio termo. Também defendo que esse valor não deveria ser somente por três meses, mas enquanto durar o decreto de emergência que vai até o dia 31 de dezembro”, explicou. Na verdade, o auxílio emergencial dura somente três meses.
Mas é um dinheiro novo que não existia na economia do Estado. Já existia o Bolsa Família, limitado a R$ 290 e agora acrescido com R$ 600. “Se o governo federal não estivesse dando essa ajuda, o governo estadual teria que fazer alguma coisa. Tem gente que trabalhava como camelô e não recebia isso, tem gente que nunca trabalhou e está tendo essa renda. Do ponto de vista da quarentena, essa medida foi a melhor para o povo brasileiro e sergipano, porque atinge um número grande de pessoas e possibilita que elas gastem o dinheiro no comércio”, ressaltou.
Mesmo assim, o economista avalia que quando a crise da pandemia acabar, o comércio vai demorar a voltar ao normal. “Os hotéis foram autorizados a funcionar, mas não há hóspede”, comentou. O primeiro decreto do Governo do Estado fechando o comércio, com medidas de isolamento social, foi do dia 17 de março passado.
Hoje, a Caixa está pagando mais R$ 3,6 bilhões do auxílio emergencial para 5,1 milhões de beneficiários. Desse total, R$ 2,1 bilhões serão destinados para mais 3,26 milhões do total de elegíveis que se inscreveram pelo aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial e pelo site. Mais de R$ 1,7 bilhão serão creditados em contas da Caixa e R$ 341.409.600 em contas de outros bancos.
Segundo a Caixa, desde o dia 9 de abril, quando teve início o pagamento do auxílio emergencial do governo federal, o total de pessoas que tiveram o benefício creditado pelo banco somam 44,3 milhões, num total de R$ 31,3 bilhões. Dentre os inscritos pelo aplicativo e site, 15,2 milhões já receberam o auxílio e totalizarão 18,4 milhões de pessoas com esse novo pagamento.
Até a noite dessa segunda-feira (27), 48,5 milhões de cidadãos já se cadastraram para recebimento do benefício. O site superou a marca de 406,2 milhões de visitas e a central exclusiva 111 registra mais de 90,6 milhões de ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa soma 63,8 milhões de downloads e o aplicativo Caixa Tem, para movimentação da poupança digital, supera 52,7 milhões de downloads.
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