O saldo da balança comercial de Sergipe teve um déficit de US$ 2,9 milhões, em dezembro do ano passado. As exportações somaram US$ 4,7 milhões, enquanto as importações US$ 7,7 milhões, uma retração de 46,9%, em relação a novembro. Os números são do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com análise do Núcleo de Informações Econômicas (NIE), com o apoio do Centro Internacional de Negócios – CIN/SE, da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES).
Em dezembro, as vendas de sucos de laranja, congelado, não fermentados fecharam em US$ 1,8 milhão, respondendo por 38,3% das exportações sergipanas. Já as vendas outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quimicamente pura, somaram aproximadamente US$ 1,2 milhão, representando 24,8% das exportações. Dessa forma, 63,1% das exportações do estado foram representadas por esses dois produtos.
O principal destino dos itens produzidos em Sergipe, no mês analisado, foi o Iêmen, que demandou 24,7% das vendas do estado. Em termos nominais, as vendas para os iemenitas somaram quase US$ 1,2 milhão. O segundo principal destino das exportações sergipanas foram os Países Baixos, que adquiriram quase US$ 1,1 milhão ou, em termos percentuais, 22,4%.
Já as importações, do mês em análise, concentraram-se nas aquisições de Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura, que somou US$ 2,9 milhões, ou 38,1% das compras sergipanas, e fios texturizados de poliésteres, crus, que totalizou mais de US$ 645,9,8 mil ou 8,4% das compras do mês. Quanto à origem dos produtos adquiridos por Sergipe, os fornecedores que se destacaram foram Argentina e Estados Unidos ao enviarem US$ 2,9 milhões e pouco mais de US$ 1 milhão em produtos, respectivamente.
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