O Banco do Nordeste investiu em Sergipe, no primeiro semestre deste ano, R$ 771,4 milhões, correspondentes a mais de 92.469 operações. Desse valor, R$ 570,6 milhões são oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), equivalentes a 10.532 operações. No âmbito das operações do Fundo, R$ 20,3 milhões referem-se a um projeto de infraestrutura.
Já no Crediamigo, as 78.500 operações somaram R$ 155,4 milhões, e no Agroamigo, 7.876 operações absorveram R$ 40,9 milhões. O segmento de micro e pequenas empresas (MPE) contratou 1.217 operações, que totalizaram R$ 116,1 milhões.
No âmbito regional, o banco investiu R$ 18,36 bilhões na economia, no mesmo período, valor que corresponde a 2,4 milhões de operações de crédito. Desse total, R$ 12,51 bilhões são oriundos do FNE, sendo que R$ 9,70 bilhões destinaram-se aos setores Rural (Agricultura e Pecuária), Agronegócio, Industrial, Comércio e Serviços e Turismo, e R$ 2,81 bilhões a projetos de infraestrutura. Os programas de microfinanças urbana e rural, Crediamigo e Agroamigo, investiram R$ 6,19 bilhões. Até julho, os investimentos totais na economia alcançaram R$ 22,18 bilhões.
Micro e pequenas empresas, segmento mais afetado pelas consequências da crise sanitária, foram contempladas com R$ 2,23 bilhões, beneficiando 18 mil mini e pequenos empreendedores, somando 24.214 operações de crédito com recursos próprios e do FNE no primeiro semestre. Essa performance equivale ao incremento de 28,0% em termos de valores e de 15,9% relativamente à quantidade de operações, quando comparada a igual período do ano passado. O segmento absorveu 86,4% dos recursos emergenciais disponibilizados durante o período da pandemia.
No âmbito do FNE Emergencial, linha de crédito especial operacionalizada exclusivamente pelo Banco do Nordeste e lançada pelo Governo Federal, em março passado, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional, o Banco aplicou R$ 788,9 milhões, beneficiando com taxa de juros de 2,5% ao ano, prazos e carências especiais, empreendedores individuais (MEIs), cooperativas e empresas de diferentes portes localizadas em municípios em situação de emergência, totalizando 10.377 operações realizadas no período. Até julho, o volume investido na linha FNE Emergencial alcançou R$1,11 bilhão.
Segundo o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim, “a instituição empregou toda sua experiência no esforço nacional de vencer o desafio inédito na história da empresa, consciente de sua missão desenvolvimentista, fortalecendo as parcerias com os empreendedores por meio do diálogo franco e do aprendizado de mão dupla. Estamos mais fortes porque nosso objetivo comum é tornar o Nordeste mais forte”, disse Rolim.
Rolim destacou que o BNB encerrou o primeiro semestre de 2020, com lucro líquido acumulado de R$ 332,5 milhões. “Quando se considera o lucro líquido recorrente, esse resultado se eleva para R$ 538,7 milhões, representando incremento de R$ 54,2 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, que alcançou R$ 484,6 milhões”, acrescentou.
“Foi um resultado robusto, porque o fizemos o atendimento aos nossos clientes do setor produtivo de todos os pontos. O resultado é esse, atuação dos banco junto aos nossos clientes, atendendo-os em suas adversidades sentidas neste momento. Realmente, temos resultados financeiros excelentes, compatíveis com as operações. Estamos trabalhando de forma prudencial, olhando para o futuro, para qualidade da carteira, para nós fazermos o banco muito forte e que ele perpetue por muitos anos servindo a região Nordeste e sendo agente de políticas públicas do Governo Federal aqui”, completou Rolim.
O esforço do BNB voltou-se, da mesma forma, para empreendedores formais e informais, que contrataram, nos seis primeiros meses de 2020, por meio do Crediamigo do Banco do Nordeste, mais de 2 milhões de operações, correspondentes a R$ 4,96 bilhões. O maior programa de microcrédito urbano, produtivo e orientado da América do Sul registrou, assim, incremento de 3,9% em suas aplicações, em comparação com igual período de 2019.
O Banco do Nordeste mantém-se líder no crédito rural, ao deter a participação de 55,1% de todo o financiamento rural ofertado na Região, com apenas 8,3% da rede bancária instalada em sua área de atuação, os nove estados do Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Foram contratadas, no período, 3.949 operações de crédito com produtores rurais pessoas físicas, equivalentes a R$ 1,64 bilhão, valor 33% superior ao contratado no exercício passado.
No âmbito do Pronaf, o Banco contratou 251,5 mil operações de crédito, no valor de R$ 1,49 bilhão, observando-se, em comparação ao mesmo período de 2019, incremento de 12,3% nos valores investidos e de 10,6% no número de financiamentos contratados. Já o Agroamigo, programa de microfinança rural, realizou 242,9 mil operações, para o total de R$ 1,24 bilhão contratado, valor que corresponde ao crescimento de 12,2% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
Especificamente em relação ao Semiárido, empreendimentos da região foram contemplados pelos investimentos do Banco do Nordeste por meio do FNE com R$ 6,70 bilhões, que representam 53,6% do total financiado nos seis primeiros meses de 2020. Desse valor, R$ 2,30 bilhões destinaram-se a projetos de infraestrutura. O semiárido absorveu também 76,6% dos recursos do Pronaf e 76,8% dos investimentos do Agroamigo.
A íntegra do Balanço Financeiro do Banco do Nordeste encontra-se no portal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e em www.bnb.gov.br/demonstrativos-contabeis-e-documentos-cvm.
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