O Plano de Expansão dos negócios do Grupo Banese, baseado nas soluções tecnológicas e produtos desenvolvidos ao longo de 2021 e 2022, foi apresentado pelo presidente do Banese, Helom Oliveira, em entrevista coletiva à imprensa realizada nesta quarta-feira (25) no auditório do Museu da Gente Sergipana. O investimento foi de R$ 60 milhões.
Entre as soluções apresentadas estão o Desty, o banco digital do Grupo Banese; a transformação da antiga Sergipe Administradora de Cartões e Serviços (Seac) na Mulvi Instituição de Pagamentos; e o desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica que poderá ser comercializada, junto com os produtos do Grupo, para parceiros estratégicos no modelo de Banco como Serviço (Banking as a Service).
De acordo com o presidente do Banese, Helom Oliveira, a estratégia adotada possibilita que as empresas do Grupo Banese continuem crescendo e se mantenham competitivas diante de um mercado financeiro cada vez mais digital, e de um consumidor que busca soluções simples, fáceis e que estejam ‘na palma da mão’.
Com essas iniciativas de transformação digital, o Banese avança em sua atuação baseado no modelo de negócios de Banco como Serviço, o que possibilita à instituição comercializar toda a infraestrutura tecnológica e os produtos financeiros que possui para parceiros como fintechs, empresas de varejo, plataformas digitais de vendas (marketplaces) e até mesmo governos.
“Os investimentos no Desty, bem como na criação da Mulvi, foram também o caminho para atualizar o parque tecnológico e o modelo de negócios do banco, de modo que possamos melhorar os serviços já ofertados e expandir as operações para outras regiões do país, sobretudo o Nordeste. Agora, qualquer cidadão ou empresa fora de Sergipe terá acesso aos nossos produtos e soluções tecnológicas”, destaca o gestor.
Também participaram da coletiva de imprensa o presidente da Mulvi, Anderson Santana; e o diretor de Gestão Estratégica e Tecnologia do Banese, Luciano Passos. Superintendentes do banco e diretores da Mulvi prestigiaram o evento.
O diretor Luciano Passos salienta que a solução de Banco como Serviço do Banese conta com um aplicativo digital, uma plataforma de gestão de negócios e um vasto portfólio de produtos financeiros e de meios de pagamento, que estão disponíveis para que o parceiro possa criar o próprio Banco Digital, ou até mesmo agregar os serviços financeiros na própria plataforma digital.
“Imagine uma grande rede de varejo chamada ´Malu´, que possui lojas físicas e uma plataforma de vendas na internet, e que tenha interesse em criar o Malu Bank ou queira apenas incluir em sua loja virtual o financiamento parcelado em até 18 vezes para a aquisição dos produtos. Com as novas soluções, o Banese poderá ajudar a Malu a criar o próprio banco digital completo ou incluir apenas a opção de financiamento na plataforma da empresa”, exemplifica o diretor.
Criado para oferecer novas oportunidades e fazer com que as ações do Grupo Banese cheguem a todo o país, o Desty tem o mesmo DNA da instituição: promover a bancarização e a inclusão financeira da população, principalmente, de pessoas das classes C e D.
Disponibilizado para os clientes no final de outubro de 2022, o Desty já conta com quase cinco mil clientes espalhados em todas as regiões do país. Nestes três meses, mais de 11 mil transações financeiras movimentaram cerca de R$ 1,5 milhão.
Mas para que o Desty pudesse ser lançado, outra significativa mudança foi realizada: a transformação da SEAC em Mulvi, deixando de ser apenas uma empresa de emissão de cartão de crédito para se tornar um empreendimento que oferta soluções integradas de meios de pagamento, com foco no mercado de cartões e vouchers.
Em virtude de toda tecnologia embarcada na plataforma da Mulvi, novos produtos, além do Banese Card, passaram a integrar o portfólio da empresa, a exemplo da Mulvi Pay, nascida para ser a principal solução e apoio dos lojistas, formais e informais, no crescimento dos negócios.
“Tudo o que fizemos ao longo dos últimos dois anos, em parceria com o banco, foi para criar e colocar à disposição da sociedade um ecossistema de soluções de pagamento que atenda às necessidades dos empreendedores, formais e informais, e dos empresários de todo o país, independente do porte da empresa. A cada três meses lançaremos novos produtos, o mais recente foi o Mulvi Pay”, enfatiza Anderson Santana.
Para acelerar e suportar todas estas iniciativas de transformação, o Grupo Banese tem buscado formar profissionais na área de TI, construir uma nova cultura com os funcionários e aproximar-se do ecossistema de inovação. Para isso, criou o InovarSE, programa que possui um conjunto de iniciativas para estimular o desenvolvimento sociotecnológico no estado através de soluções inovadoras para os diversos setores produtivos, contribuindo para geração de emprego e incentivo ao empreendedorismo.
Fazem parte do InovarSE: o StartUp Sergipe, realizado em parceria com o SergipeTec e o Instituto Banese para capacitar estudantes de escolas públicas, com idade entre 15 e 19 anos, para desenvolvimento de softwares e aplicativos (apps); o Banese Labs, um laboratório criado no Tiradentes Innovation Center com foco em pesquisa e desenvolvimento, capacitando universitários para criação de soluções inovadoras; e o Tech Day, dedicado à troca de conhecimentos entre funcionários do banco e líderes de projetos inovadores de diversas áreas e instituições.
“Também buscamos conectar o Banese a hubs de Inovação do país, visando trazer para Sergipe startups que ajudem a suprir as necessidades locais. A primeira conexão foi com o AgTech Garage, maior hub de inovação para o agronegócio da América Latina, de onde trouxemos a solução para análise climática com inteligência artificial que já está implantada em 11 fazendas, e tem ajudado no planejamento do plantio, colheita e aplicação de insumos agrícolas”, explica Luciano Passos.
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