Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)
Perto de completar 30 anos de sala de aula, não me canso de me entusiasmar com a profissão, sobretudo quando nos renovamos de tempos em tempos e, nesse ínterim, também as nossas esperanças com relação à juventude e o que ela ainda pode dar e fazer a diferença nessa primeira metade do século XXI.
E assim foi e tem sido neste último semestre de 2023.1, no Curso de Licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe, mais de perto com meus alunos e alunas da disciplina “História e Patrimônio Cultural”, composta de cerca de 50 pessoas, cumprindo fielmente todas as atividades e desafios pedagógicos propostos, entre eles um projeto envolvendo o acervo jornalístico da professora Beatriz Góis Dantas, a mim confiado este ano, ainda em processo de organização e catalogação e, em breve, à disposição dos pesquisadores.
Dividi a turma em 11 grupos, cada um com uma média de cinco componentes, distribuídos de acordo com as seguintes temáticas: G1 – Patrimônio Histórico e Cultural sob ameaça de destruição; G2 – Da importância de preservar; G3 – São Cristóvão; G4 – Laranjeiras; G5 – Aracaju; G6 – Museu Arqueológico de Xingó; G7 – Museu da Gente Sergipana; G8 – Memória e Esquecimento (Museu do Cangaço); G9 – Patrimônio Imaterial de Sergipe; G10 – Educação Patrimonial em Sergipe; G11 – Arte, Arquitetura e Turismo.
Cada grupo ficou com cinco a seis recortes de jornais, compreendendo um período dos anos 70 do século XX, às primeiras décadas do século em vigor, dando conta de ter matérias, artigos e reportagens as mais diversas e vários órgãos da imprensa escrita sergipana, que dedicaram sua atenção e espaço a questões como: descaso, abandono, falta de políticas públicas, reformas e restaurações, tombamentos, registros patrimoniais de bens culturais materiais e imateriais, museus e lugares de memória, sujeitos, instituições patrimoniais, salvaguarda, proteção e projetos inovadores nos campos da arte, da arquitetura e do turismo, como também da cultura popular, do saber e do saber fazer. Todos, exclusivamente voltados para a história, cultura e patrimônio cultural sergipano.
Entre as missões por eles abraçadas com muita dedicação, inclusive na apresentação pública, perante os colegas em sala de aula, a leitura e interpretação dos jornais, usando a hermenêutica e também a análise de imagens, com preenchimento de fichas e construção de uma nuvem de palavras, lhes oportunizando o acesso direto à fonte histórica, já no primeiro período do curso.
O resultado foi extremamente satisfatório em todos os sentidos, dos técnicos aos educacionais. Tenho plena certeza que esse pessoal jamais vai esquecer da experiência e que o levou não somente para o prosseguimento do curso, como também para a prática de ensino de história, o gosto pela pesquisa e o cultivo e amadurecimento da ideia de pertença, por meio da discussão sobre a Sergipanidade.
E nada melhor do que ter a professora Beatriz Góis Dantas como inspiração, aniversariante desta quinta-feira, 21. No dia anterior, aquela mesma turma esteve em grande maioria visitando o Museu da Gente Sergipana, garbosa e competentemente guiada pelos jovens estudantes de Geografia, Rafael Mateus Batista, e de Museologia, Analice Silva Araújo Moura. Ali, eles puderam reforçar boa parte de nossas discussões teóricas e, de modo particular, nessa perspectiva do patrimônio cultural sergipano.
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