Ficou para 2017 a entrada em vigor do Livro Registro de Controle da Produção e Estoque no âmbito da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI), conhecido como Bloco K, que será exigido dos estabelecimentos industriais.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), Eduardo Prado de Oliveira, “a decisão de adiar a exigibilidade do bloco K para 2017 foi acertada, mas em 2016 continuaremos trabalhando para que pontos escuros da proposta sejam mais bem esclarecidos”.
O principal intuito do bloco K é exigir das indústrias sergipanas informações sobre o registro de controle da produção e do estoque, ou seja, tudo o que é utilizado no processo de produção do bem final.
A FIES juntamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem levado propostas ao Comitê de Política Fazendária (Confaz), visando à criação de um software seguro e adequado às necessidades das indústrias brasileiras e sergipanas.
Porém, ainda está sendo discutido um layout adequado para a inserção dessas informações, porque há exemplos de indústrias que sofreriam grandes reflexos negativos com a entrada em vigor do Bloco K, tais como, a metalúrgica, empresas de artefatos de papel, papelão, cortiça e embalagens especiais ou personalizadas, empresas da cadeia de petróleo, indústrias químicas, dentre outras.