A Secretaria de Estado da Saúde espera imunizar, a partir do dia 23, cerca de 460 mil, durante a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, seguindo uma meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Esse total corresponde a 90% da população sergipana. A campanha será realizada até o dia 1º de junho e o dia 12 de maio foi escolhido para ser o “Dia D” de mobilização para multivacinação, que tem também a finalidade de atualizar as cadernetas de vacinas.
Os grupos prioritários a serem vacinados contra a influenza são: crianças de seis meses e menores de cinco anos, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, gestantes em qualquer período gestacional, puérperas no período de 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais.
Segundo a gerente do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sândala Teles, Sergipe receberá do Ministério da Saúde até o final da campanha 562.700 doses da vacina. Todas as unidades de saúde dos municípios estarão disponibilizando a vacina e o objetivo da campanha é reduzir as internações, complicações e mortes pela influenza da população que é público alvo.
“É importante que os grupos prioritários procurem uma unidade de saúde para receber a vacina e ser imunizado contra a influenza. A gripe, a depender da situação clínica do indivíduo, pode evoluir e gerar complicações graves. Portanto, a vacina é a melhor forma de prevenção a doença e nossa meta é vacinar mais de 400 mil pessoas.”, ressalta. A vacina contra a influenza é trivalente e protege contra três vírus: o H1N1, H3N2 e a influenza B.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores e condições de risco para as complicações da infecção. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias, pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.