Obviamente, a resposta inteligente para essa pergunta é: obtendo mais votos do que o seu opositor. Entretanto, brincadeiras à parte, como se dá esse processo? Qual o perfil dos triunfos nesses eventos? Desde o ano de 1989, apenas em 1994 e 1998 a disputa não foi definida por uma fase suplementar. Nessas ocasiões, o Sr. Henrique Cardoso foi eleito com …
Leia Mais »Economia Herética
“Eu não tô nem aí!”: os votos branco e nulo e a abstenção nas eleições presidenciais do Brasil redemocratizado
No álbum Jesus não tem dentes no país dos banguelas, lançado em 23 de novembro de 1987, pelos Titãs, é possível ouvir em sua última faixa, a canção Lugar Nenhum, os seguintes versos: …Não sou de São Paulo/Não sou japonês/Não sou carioca/Não sou português/Não sou de Brasília/Não sou do Brasil/Nenhuma pátria me pariu/Eu não tô nem aí, eu não tô …
Leia Mais »As eleições presidenciais no Brasil e a figura do terceiro colocado
Num contexto de eleições que podem ser definidas em dois turnos, ganha relevo a figura do terceiro colocado na etapa inicial do escrutínio. Isso tanto a curto prazo, por conta do seu possível apoio, quanto a longo prazo, dada as suas possibilidades para disputas posteriores. No Brasil, desde 1989, essa figura tem arrebanhado, no primeiro turno, uma média de 10,4% …
Leia Mais »O perfil do voto nas disputas em 2º turno nas eleições presidenciais brasileiras
Como o brasileiro se comporta eleitoralmente no âmbito dos 2° turnos dos pleitos presidenciais? Qual tem sido a sua conduta nesses eventos? Ele tem sido volátil e errático ou constante e coerente em suas escolhas? Ocorridas em 1989, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018, as disputas em 2° turno permitiram a vitória de candidatos de Direita em duas situações: Collor …
Leia Mais »A polarização do voto nas eleições presidenciais do Brasil redemocratizado
Desde antes Júlio César (100-44 a.C.) atravessar o Rio Rubicão com suas tropas, o normal é que a disputa política se dê por meio da polarização entre dois grandes grupos antagônicos, mesmo em sociedades de sólidas tradições democráticas e partidariamente plurais. Republicanos e democratas, liberais e conservadores, socialistas e democratas cristãos, tories e whigs, bolcheviques e mencheviques, saquaremas e luzias, …
Leia Mais »O Boom das Commodities não explica o crescimento da economia brasileira (II)
Na segunda edição do ano da Economia Herética foi abordado o fato de que aquilo que se chama de Boom das Commodities, que seria o aumento repentino e inesperado do volume de transações de produtos primários destinados à exportação, não pode ser considerado como determinante do crescimento econômico nacional visto no início do século XXI. Primeiro, porque o volume desses …
Leia Mais »Municípios: quem nos governa até 2024?
No início deste mês, tomaram posse os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que vão governar nossas municipalidades até o final do ano de 2024, caso a institucionalidade democrática ora vigente seja respeitada. São 5.568 prefeitos, com igual número de vices, e 58.114 vereadores a assumirem seus cargos em todo o território nacional, escolhidos dentre um universo de 39.077 candidatos aos dois …
Leia Mais »O “boom das commodities” não explica o crescimento da economia brasileira
Há um discurso recorrente de que o sucesso e o fracasso dos governos petistas (2003/2015) são decorrências diretas das variações dos volumes de exportações brasileiras de produtos primários, fenômeno batizado de “Boom das commodities”. A ideia que sustenta esse argumento é a de que essas administrações apenas puderam manter os gastos e os investimentos então promovidos – e, consequentemente, sedimentar …
Leia Mais »Brasil, opção: Iniquidade
Já se tornou um mantra nesta coluna, mas não há como negar: o Brasil é um país iníquo! Não é apenas desigual, é iníquo, mesmo! Isso quer dizer que as suas injustiças não são decorrências indesejadas geradas no seio do circuito produtivo derivadas de imperfeições em sua conduta. Em verdade, elas são efeitos projetados por uma intencionalidade previamente concertada. Em …
Leia Mais »A decisão dos políticos: a redução da extrema pobreza
Quando da promulgação da Constituição Federal da 5ª República brasileira, em 1988, então batizada com a alcunha de “Constituição Cidadã”, o país possuía uma população total de 143,6 milhões de habitantes. Segundo dados do Banco Mundial, 20,1% desse quantitativo sobrevivia com uma renda inferior a US$ 1.90 diários, ou seja, um contingente de 28,8 milhões de brasileiros tentava “se virar” …
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