Por Acácia Rios (*) De novo eu lhe disse que não sabia; e ela me tornou: – Imaginas então algum dia te tornares temível nas questões do amor, se não refletires nesses fatos? – Mas é por isso mesmo, Diotima – como há pouco eu te dizia – que vim a ti, porque reconheci que precisava de mestres. …
Leia Mais »Literatura&Lugares
A série Vaga-lume e o prazer de ler boas histórias — a ilha como espaço de aventuras fantásticas
Por Acácia Rios (*) Logo que cheguei ao convés, na manhã seguinte, o aspecto da ilha modificara-se por completo. (…) Os montes suspendiam-se acima da vegetação como campanários de rocha nua. Todos tinham formas bizarras e o monte do Óculo, que dominava todos os outros por uma diferença de mais de cem metros, era igualmente o de …
Leia Mais »A poesia do circo
Por Acácia Rios (*) O circo chegou. Na verdade, a qualquer momento vai desfazer a sua grande lona azul, o picadeiro, o trapézio, a arquibancada, o globo da morte, a caixa mágica, já tendo cumprido a sua função de reviver no nosso imaginário a sua beleza lúdica e transitória. É impossível sair dele imune. O espetáculo termina, mas …
Leia Mais »Sessão das quatro no Cine Palace
Por Acácia Rios (*) Uma tarde é uma tarde e nela cabem mil possibilidades. Uma delas era gazear a aula e pular o muro da escola para pegar a sessão das 4 no antigo Cine Palace. Eu e minha amiga Silvinha fizemos isso algumas vezes. Trocávamos a farda por blusas que estavam na mochila, calçávamos o All Star …
Leia Mais »O inusitado convite para um chá e a nossa madeleine – memórias de leituras
Por Acácia Rios (*) Há algumas semanas uma amiga me convidou para um chá no café da livraria Escariz. Adorei o convite. Ambas apreciamos essa bebida e, com ela, brindaríamos o nosso reencontro. Depois de um longo abraço, Joara pôs sobre a mesa o meu Rolé de quarta-feira para que eu o autografasse, e assim o fiz. Pedimos o …
Leia Mais »Aracaju pelo olhar de um viajante alemão
Por Acácia Rios (*) O envelope pardo cheio de selos e carimbos sobre a mesa não engana. Antes mesmo de manuseá-lo e ler nele o meu nome, percebo que se trata de um livro. O remetente é o escritor mineiro e imortal Carlos Herculano Lopes, amigo de longa data que ainda mantém o hábito da correspondência. Dentro, uma carta …
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