As relações comerciais entre China e Brasil têm se fortalecido nos últimos anos, com a assinatura de vários acordos comerciais em diversas áreas, como agricultura, tecnologia, energia e desenvolvimento sustentável. Em uma recente visita à China, o presidente Lula participou de uma missão empresarial com a presença do presidente da China, Xin JinPing , onde foram discutidos temas voltados para a sustentabilidade e aprofundamento das relações comerciais entre os dois países.
Um setor de cooperação importante entre China e Brasil é o agrícola, onde o Brasil é um grande produtor e exportador de produtos agrícolas e a China é o maior consumidor desses produtos. A cooperação nessa área pode garantir um abastecimento estável de produtos agrícolas para a China, enquanto o Brasil pode se beneficiar do vasto mercado chinês. Além disso, o intercâmbio de conhecimento e tecnologia entre os dois países pode melhorar a qualidade e eficiência de suas respectivas indústrias agrícolas.
Outras áreas de colaboração futura entre China e Brasil incluem a economia digital, finanças, tecnologia e transformação energética. A colaboração nessas áreas pode levar a novas oportunidades de investimento e avanços em tecnologia. O Brasil possui vastos recursos naturais e a China possui a tecnologia e o conhecimento para ajudar a desenvolvê-los de forma sustentável. Além disso, ambos os países têm um interesse comum na transição para energia limpa, e a cooperação nessa área pode ajudar a acelerar a adoção de tecnologias de energia renovável.
A CEO da Continental, Daniela Sena, também participou recentemente do Fórum Econômico Brasil-China em Pequim, e do Fórum do BRICS, em Yangzhou. O BRICS é um agrupamento de países de mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que tem como principal objetivo buscar uma maior cooperação econômica, política e social entre os países envolvidos, aprofundando as suas relações e, com isso, trazendo benefícios para todos.
Para a Continental, participar desse mecanismo de cooperação é extremamente importante, principalmente quando pensamos sobre a possibilidade de fechar acordos que alavanquem ainda mais o desenvolvimento econômico e tecnológico do país.
No entanto, existem desafios a serem enfrentados pelo Brasil, como a erradicação da fome e da pobreza extrema. A China acumulou um enorme conhecimento de políticas públicas neste setor, graças ao programa de alívio de pobreza direcionado, que tirou quase 100 milhões de pessoas da pobreza entre 2013 e 2020, e com o qual o Brasil pode aprender muito.
Outro desafio é potencializar a agricultura familiar brasileira, que produz 70% dos alimentos que se consome no país e é estratégica para o combate à fome e para a geração de renda. A China possui uma fabulosa indústria de maquinário para pequena agricultura, e o governo brasileiro precisará formular políticas públicas para incentivar o setor e facilitar o acesso dos agricultores às máquinas, seja pela importação ou pela instalação de fábricas no Brasil. Junto a outros itens, como os bioinsumos e energia solar de pequena escala, isso poderia representar uma revolução na produtividade da agricultura familiar brasileira.
Em conclusão, as relações comerciais entre China e Brasil têm o potencial de trazer benefícios mútuos e sustentáveis para ambos os países. A cooperação em áreas como agricultura, tecnologia e energia pode resultar em novas oportunidades de negócios e avanços em tecnologia, enquanto a participação em mecanismos de cooperação, como o BRICS, pode abrir portas para acordos comerciais ainda mais vantajosos para empresas brasileiras na China. É importante que os dois países continuem fortalecendo suas relações comerciais, com foco na sustentabilidade e benefícios mútuos.
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