De janeiro a junho deste ano, a queda do faturamento real das indústrias no país ficou 11,5% menor que do mesmo período de 2015. Além disso, as horas trabalhadas caíram 9,6%, a massa real de salários diminuiu 9,9% e o rendimento médio do trabalhador recuou 0,8%. E a capacidade industrial utilizada está 1,2 % menor que em junho do ano passado. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) o cenário deste primeiro semestre é tenebroso.
Estes dados nada satisfatórios são fruto de uma pesquisa de Indicadores Industriais feita pela CNI e divulgada hoje, 3, mostrando um cenário bastante difícil para o setor. Para a Federação Nacional da Indústria do Estado de Sergipe (FIES), a situação só vai vai melhorar caso o governo apresente soluções para esse péssimo momento vivido pela indústria, por causa da crise instalada no país.
Os números apontam para uma situação nada animadora, apesar da tímida melhora em maio, mas sem motivos para comemorações. O faturamento da indústria cresceu 2 % se comparado ao mês anterior, as horas trabalhadas aumentaram 0,2% e a capacidade instalada aumento 0,3% chegando a 77,4% do total. Mas ainda assim, persiste uma queda de 0,6% no emprego na indústria, sendo a 17ª queda consecutiva desse índice.
A saída da crise e a retomada do crescimento da indústria e da economia dependem de ações e reformas que resgatem a confiança dos empresários e criem um ambiente mais propício aos investimentos, à produção e à criação de empregos, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
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