Mesmo diante do cenário de pandemia, a recuperação econômica de Sergipe foi além dos quase 14 mil novos empregos com carteira assinada registrados em 2021, de acordo com o CAGED. Segundo análise da assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, o ano também foi bom para as empresas das atividades comerciais no estado, com a abertura de 1.432 novas lojas em Sergipe no ano passado. O estudo foi realizado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
De acordo com o estudo da CNC, Sergipe tem atualmente em funcionamento 16.736 estabelecimentos comerciais distribuídos pelas 10 atividades apresentadas na descrição. O número de estabelecimentos ativos cresceu +9,4%, em 2021, na análise da Fecomércio. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, comentou o resultado e destacou que esse crescimento é parte do processo de recuperação da economia sergipana.
“Depois das dificuldades que vivemos em 2020, o ano de 2021 foi muito bom para a economia de Sergipe. O mercado apresentou crescimento de cerca de 4 mil empresas em todas as atividades e mais de um terço dessas novas empresas foram nas atividades comerciais. Sergipe está em um cenário bom para investimento nos negócios e a prova disso é esse grande número de empresas abertas no comércio. Além disso, devemos comemorar a geração de empregos, porque a liderança de criação de novos postos de trabalho no ano passado também foi do comércio, com quase cinco mil empregos gerados. Ou seja, cada nova empresa dessa, representa a criação de três empregos para os trabalhadores sergipanos”, disse Laércio.
Segundo o estudo, o crescimento das lojas em Sergipe se dividiu em 10 categorias, sendo o comércio varejista de supermercados, hipermercados e minimercados o líder, com 336 lojas novas. O segmento de utilidades domésticas e eletroeletrônicos emplacou o segundo lugar, com 290 novos negócios em atividade. O terceiro posto foi do setor de farmácias e perfumarias, com 187 empresas novas abertas no estado. Lojas de vestuário foram 179, materiais de construção, 132; comércio de veículos, peças e acessórios, 115; informática e comunicação, 74; móveis e eletrodomésticos, 67; combustíveis e lubrificantes, 32; e comércio de livrarias e papelarias, fechou o ano com 20 novas empresas abertas.
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