sábado, 23/11/2024
Xangai
A cidade de Xangai abriga um importante porto marítimo, que em 2021 foi a “porta de saída” de 27% das exportações chinesas Foto: Wikipedia

Congestionamento no porto de Xangai pode gerar impactos na economia sergipana

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Atualmente a China vem passando por uma nova onda da Covid-19 proveniente da variante Ômicron. Diante da política “Covid zero”, adotada pelo governo, muitas cidades chinesas se encontram em isolamento parcial ou total. Dentre essas cidades, destaca-se a cidade de Xangai que abriga um importante porto marítimo, que em 2021 foi a “porta de saída” de 27% das exportações chinesas¹.

O confinamento em Xangai vem gerando, principalmente, dificuldade no deslocamento de caminhões com mercadorias e carência de trabalhadores portuários, resultando em um congestionamento de navios nos arredores do porto e o acúmulo de contêineres com mercadorias para o consumo interno e externo. O que gera preocupações em torno da cadeia de suprimentos globais, justamente quando se esperava uma recuperação da economia mundial.

O prolongamento dos problemas enfrentados no porto de Xangai, podem ter reflexos na economia sergipana. Segundo análise do 1° trimestre de 2022 da balança comercial sergipana, divulgada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), a China foi o segundo maior mercado provedor de produtos para Sergipe, sendo o local de origem de 5,3% das importações do estado.

 

Principais origens das importações sergipanas – 1º Trimestre/2022

Posição Países Valores

(Em US$ FOB)

Participação

(%)

1 Catar 153.095.610 81.8
2 China 9.858.430 5,3
3 Rússia 6.955.564 3,7
4 Turquia 5.332.738 2,9
5 Índia 2.614.161 1,4

                                     Fonte: Comexstat; Elaboração: CIN-NIE/FIES.

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