Atualmente a China vem passando por uma nova onda da Covid-19 proveniente da variante Ômicron. Diante da política “Covid zero”, adotada pelo governo, muitas cidades chinesas se encontram em isolamento parcial ou total. Dentre essas cidades, destaca-se a cidade de Xangai que abriga um importante porto marítimo, que em 2021 foi a “porta de saída” de 27% das exportações chinesas¹.
O confinamento em Xangai vem gerando, principalmente, dificuldade no deslocamento de caminhões com mercadorias e carência de trabalhadores portuários, resultando em um congestionamento de navios nos arredores do porto e o acúmulo de contêineres com mercadorias para o consumo interno e externo. O que gera preocupações em torno da cadeia de suprimentos globais, justamente quando se esperava uma recuperação da economia mundial.
O prolongamento dos problemas enfrentados no porto de Xangai, podem ter reflexos na economia sergipana. Segundo análise do 1° trimestre de 2022 da balança comercial sergipana, divulgada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), a China foi o segundo maior mercado provedor de produtos para Sergipe, sendo o local de origem de 5,3% das importações do estado.
Principais origens das importações sergipanas – 1º Trimestre/2022
Posição | Países | Valores
(Em US$ FOB) |
Participação
(%) |
1 | Catar | 153.095.610 | 81.8 |
2 | China | 9.858.430 | 5,3 |
3 | Rússia | 6.955.564 | 3,7 |
4 | Turquia | 5.332.738 | 2,9 |
5 | Índia | 2.614.161 | 1,4 |
Fonte: Comexstat; Elaboração: CIN-NIE/FIES.
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