“O que mais me chamou a atenção foi a expectativa positiva do construtor sergipano. Esse índice já foi melhor no início do ano, mas ainda existe confiança no desenvolvimento da economia e do crescimento”. A análise é da professora de Economia, Ieda Maria Pereira Vasconcelos, do curso de Ciências Econômicas da Universidade Unihorizontes, que participou hoje, 30, pela manhã, do Workshop: Perspectivas para a Construção Civil 2019-2022, no auditório do Sebrae.
Segundo Ieda Maria, em Sergipe há um déficit habitacional de 90 mil unidades (dados de 2015), por isso o setor pode crescer. Junto com esse dado, outro importante: a participação da construção civil no PIB (Produto Interno Bruto) de Sergipe é de 8%. “O desenvolvimento da economia tem que passar, estrategicamente, pelo crescimento da construção civil”, garantiu.
No entendimento de Ieda Maria, é a construção civil que ajuda o país a construir fábricas, aeroportos, portos, “toda a infraestrutura básica que o Brasil precisa para se desenvolver e também crescer o lado social, dando emprego à população e moradia.”
Para uma plateia – em sua maioria empresários da construção civil e representantes dos governos estadual e municipais – Ieda Maria destacou a importância do Programa Minha Casa, Minha Vida que, dentro do mercado imobiliário, representa cerca de 80% no país, no que se refere à comercialização.
Outro ponto importante para Ieda é a reforma da previdência que, embora não tenha efeito a curto prazo, tão logo seja sancionada, é importantíssima. “Se a reforma não acontecer, o país não sobrevive”.
“A reforma é urgente, é essencial para a economia brasileira. E os setores dependem da economia para crescer. Num primeiro momento, vai gerar um aspecto de confiança nos investidores. E depois gerar impacto nos números. Mas a reforma é importante em todos os aspectos”, completou.
No workshop, promovido pelo engenheiro de produção e professsor da Universidade Tiradentes (Unit), Alisson Souza, da Projeção Consultoria Estratégica, houve, ainda, uma palestra do engenheiro e presidente da Urban Systems, Thomaz Eduardo Barbosa Assumpção.
Ele apresentou um estudo intitulado “Melhores cidades para fazer negócios”, cuja edição foi de 2018, mas revisada em 7 de janeiro de 2019. Thomaz mostrou, por exemplo, em quem 2017, Aracaju aparecia em 28º lugar no quesito infraestrutura, mas subiu para o 24º em 2018.
No aspecto capital humano, Aracaju estava em 44º lugar em 2017 e avançou para o 33º em 2018. No item desenvolvimento econômico não foi pontuado em 2017, e apareceu em 38º lugar em 2018. E o mais importante: como melhor cidade para fazer negócios, saiu da 41ª colocação em 2017, pulando para 25ª em 2018. Veja o trabalho completo da Urban System clicando aqui.
Para o idealizador do workshop, Alisson Souza, os objetivos do evento foram alcançados porque conseguiu sensibilizar a todos sobre a importância do setor, visão das perspectivas econômicas, “entender a economia num patamar amplo e ter a visão do que se vem pela frente”.
O debate que se seguiu, após as duas palestras, na concepção de Alisson, foi muito positivo porque ajudou todos a entenderem o que havia sido mostrado anteriormente. O debate reuniu, não só engenheiros, arquitetos, donos de construtoras, mas também, representantes dos poderes públicos estadual e municipal.
Ele lembrou que em Aracaju há muitos pontos positivos, mas que dependem de uma reforma do Plano Diretor, “uma revisão de especificação técnica para permitir o desenvolvimento, mas que esbarram em aspectos jurídicos e ambientais”.
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