Suspensão das aulas por 15 dias, a exemplo da universidade como a Tiradentes, que de amanhã, 18, até dia 29 de março, não terá aulas, fechamento de cinemas, museus, redução de trabalho em diversos órgãos públicos vão impactar negativamente nos negócios de Sergipe. A constatação é do analista financeiro e colunista do Só Sergipe, David Rocha, ao acrescentar que shopping centers e o aeroporto vão sofrer mais rápido uma diminuição no fluxo de pessoas, o que acarreta baixa nas receitas.
Ele afirma, também, que nestes primeiros dias, o setor hoteleiro e o de turismo, de forma geral, “vão sofrer, pois vários eventos foram cancelados, inclusive os que comemoram o aniversário da cidade que, hoje, faz 165 anos. Um dos exemplos é a Corrida São Cristóvão Aracaju, com cinco mil inscritos e que aconteceria no sábado, 21. Destes cinco mil inscritos, mil eram de outros Estados.
Outro setor bem ligado ao turismo – o de bares e restaurantes – também poderá sentir o impacto nas vendas, mas o presidente sergipano da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Augusto Carvalho, disse que nas empresas estão sendo seguidas todas as normas de higiene.
“Nós já temos o cuidado com higienização, mas agora reforçamos em virtude da pandemia do coronavírus”, ressaltou Augusto Carvalho. Assista ao vídeo que o presidente executivo da Abrasel,Paulo Solmucci, gravou alertando sobre os desafios de todos e, especificamente, do setor com o coronavírus,
A gigante Ceconsud, dona da rede de supermercados GBarbosa em Sergipe, emitiu um comunicado mundial orientando os colaboradores que tenham a partir de 60 anos não se apresentem para trabalhar por 14 dias e recomendando a antecipação do fechamento das lojas. A assessoria do Ceconsud em Sergipe informou “cada País e suas respectivas bandeiras operando em regiões diversas, têm autonomia para adaptar as suas realidades, conforme melhor atendimento à comunidade”. No comunicado assinado por Matias Videla, CEO Ceconsud, ele informa que “todas as nossas unidades fecharão às 2o horas”;
No entendimento do analista financeiro David Rocha, é provável que Sergipe demore a sentir os reais impactos dessa desaceleração econômica, pois o Estado ainda está iniciando sua retomada econômica.
“Mas é de se esperar uma recessão na arrecadação se essa crise perdurar. Se os setores de consumo e serviço não tiverem demanda, a arrecadação via imposto cai. A renda das famílias também pode vir a ser afetada caso a situação perdure, já que sem consumo de seus serviços as empresas podem falir (principalmente aquelas que estão com pouco capital de giro) ou se virem forçadas a reduzir seu quadro de funcionários”, frisou.
Segundo ele, com o Governo do Estado e dos municípios agindo rápido para conter a pandemia (principalmente o medo generalizado) “podemos sair com baixos prejuízos apesar de que o mês de março será negativo em todo o mundo”.
Ele avalia, ainda, que “se Sergipe mostrar que o quadro está controlado, talvez possamos ver uma retomada de suas atividades econômicas a partir de maio. Antes disso será muito difícil”.
“Lembrando inclusive que muitos economistas estão temendo uma paralisação no sistema financeira global devido ao medo. Se tal quadro acontecer em Sergipe a coisa será muito séria, pois tenderia a levar anos para a economia se restabelecer”, completou.
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