Juliana Melo (*)
Devido à pandemia, gerada pelo novo coronavírus, a utilização da internet sofreu um aumento entre 40 a 50%, segundo dados da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel). O meio transformou-se na principal alternativa para realizar compras, transações bancárias, vídeo chamadas, entre outras atividades primordiais no dia a dia. E essa utilização ocasionou uma maior quantidade de brasileiros vitimados por golpes.
Segundo a Polícia Civil os golpes mais recorrentes em Sergipe são os de WhatsApp, os ligados ao auxílio emergencial, os que ofertam produtos e os de leilões:
Consistem em uma mensagem que solicita o fornecimento de um código de segurança de seis dígitos que permite a habilitação do número do WhatsApp dessa vítima em outro aparelho. Essa mensagem geralmente chega como uma oferta de seleção de emprego, como um convite para participar de um grupo de discussão ou até para participar de um evento. Assim que esse código de seis dígitos é passado, o estelionatário habilita a conta da vítima em um outro aparelho e passa a mandar mensagens para os contatos dessa vítima com o intuito de conseguir dinheiro.
O golpe acontece quando o usuário baixa o aplicativo errado, ou aceita algum tipo de mensagem, ligação, e-mail, código ou link, acreditando ter sido gerado pela Caixa Econômica Federal. É bom lembrar que a Caixa não solicita nenhum tipo de informação por meio de mensagens ou ligações, nem disponibiliza o código de acesso ao Caixa Tem se não for solicitado pelo usuário no aplicativo do auxílio emergencial.
Visando a grande quantidade de pessoas que estão comprando produtos online, os estelionatários enviam links falsos oferecendo produtos com um valor bem inferior ao de costume. Geralmente essas ofertas “maravilhosas” acontecem por meio de links em e-mails, assim como em redes sociais. Quando a vítima acessa o link e supostamente faz a compra, efetua o pagamento e não recebe o produto.
São criados sites elaborados, porém falsos, de leilões de veículos. As vítimas acreditam que estão comprando através do site com preços abaixo dos que costumam ser vendidos no mercado e acabam no golpe, compram e não conseguem o veículo.
A estudante de Jornalismo, Ana Alice Dantas, foi vítima do golpe do auxílio emergencial. Assim que a cidadã foi retirar a segunda parcela do benefício numa agência da Caixa, não existia saldo suficiente no código gerado no banco para que ela pudesse fazer o saque dos 600 reais.
“Eu gerei o código para sacar a primeira parcela na própria Caixa. O aplicativo Caixa Tem não abria no meu celular,. Assim que eu recebi, fui informada por um atendente do banco que a segunda parcela só seria paga com o código gerado no aplicativo. Ao entrar no aplicativo e tentar cadastrar, dizia que o meu CPF já estava cadastrado. Eu não sabia que se tratava de um golpe, pois pensei que como já tinha tentado várias vezes poderia ser isso ou que na primeira parcela o cadastro já tinha sido feito. Não recebi nenhuma ligação, nem aceitei nenhum link ou mensagem, não sei como aconteceu. Registrei um Boletim de Ocorrência e estou aguardando um posicionamento da Caixa para tentar resolver a situação, pois preciso do benefício”, contou Ana Alice.
O gestor de tecnologia de informação Gabriel Oliveira afirma que é necessário desenvolver uma estrutura segura de acesso, desde a configuração e senhas do roteador do wi-fi até os aparelhos que são utilizados para o acesso à rede.
“Quando se cria senhas é necessário atentar para não colocar o óbvio ali. É melhor anotar em um papel do que criar uma senha fácil visando não esquecer. Se proteger no meio virtual é importantíssimo. Muitas vezes nossos aparelhos carregam as nossas vidas, senhas de banco, fotos, vídeos, arquivos de valor pessoal, entre outras coisas. E o mais adequado, em casos de ter o aparelho celular hackeado, por exemplo, é reformatar o celular modificando as senhas de todas as contas logadas no aparelho”, esclarece Gabriel.
(*) Estagiária sob coordenação do jornalista Antônio Carlos Garcia
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