Apenas 26,01% da população entre 3 e 4 anos de idade, esperada para imunizar-se contra o coronavírus (covid-19), foi levada pelos responsáveis aos locais disponibilizados pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), para vacinação. Além disto, destes que asseguraram pelo menos a primeira dose, apenas 30,87% retornaram para a segunda, fundamental para garantir a eficácia do imunizante no combate à doença que é responsável pela morte de mais 680 mil brasileiros.
Entre essa parcela da população, espera-se vacinar 23.132 crianças, no entanto, somente 6.017 foram levadas pelos responsáveis para a primeira dose. Destas pouco mais de seis mil, apenas 1.557 retornaram para a segunda dose. Os dados são do dia 28 de setembro.
A situação é preocupante porque, apesar dos resultados de público em geral serem positivos, sendo que, no que diz respeito à primeira dose, para pessoas acima de 3 anos, Aracaju tenha conseguido atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, acima de 90%, e, em relação à segunda dose, o índice atingido seja de 86%, estão aumentando os registros de crianças entre 0 e 4 anos buscando atendimentos médicos por conta de sintomas de síndrome gripal e até mesmo internamentos.
“O grande problema que temos percebido nos últimos meses, com a queda nos números de casos de covid-19, em virtude da própria campanha de vacinação, é que, principalmente os responsáveis por crianças pequenas, de 3 e 4 anos, não têm procurado garantir a imunização desse público. Isso nos preocupa, porque, apesar dos números estarem baixos hoje, trata-se de uma parte da população extremamente vulnerável, que tem dificuldade com a prevenção ao não saber usar a máscara ou fazer a higienização correta das mãos”, explica a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.
É bom lembrar que a vacina já está disponível para esse público desde o final de julho, e que ela é segura e eficaz, de forma que os questionamentos e acusações que surgem, especialmente via redes sociais, são mentira.
“Percebemos uma certa resistência dos pais, por conta da falta de informação ou mesmo um processo de desinformação, por conta das notícias falsas. No entanto, os estudos já mostraram a segurança e eficácia das vacinas. É preciso que se pense na proteção desse grupo mais vulnerável”, continua a secretária.
Um outro alerta aos responsáveis, agora para aqueles que levaram as crianças de 3 ou 4 anos para a primeira dose, é que retornem para a segunda, pois a potência da vacina, segundo os estudos, é assegurada com as duas doses e não apenas uma. Ou seja, quem apenas tomou uma dose dificilmente estará protegido da evolução para casos graves.
É necessário, ainda, compreender que a vacina não impede a contaminação, isto porque nenhum imunizante disponível no mundo, atualmente, tem eficácia de 100% contra o vírus Sars-CoV-2, ou seja, não impede que o indivíduo seja infectado e passe a doença para outras pessoas. No entanto, todas as que existem, hoje, e disponibilizadas pelo poder público são eficazes para evitar os casos graves da doença, que podem levar à intubação ou à morte.
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