O domingo foi sacudido por duas notícias extremamente desagradáveis e que aconteceram quase no mesmo horário, mas em pontos distintos de Sergipe: um crime em um dos bares da rodovia José Sarney, em plena praia; e outro no Parque dos Falcões. O primeiro custou a vida de Manoel José de Freitas Júnior, 34 anos, num homicídio com motivação passional, e ferimentos em Itamara Ernestina Amaral Santos, 26, que o acompanhava. O autor dos crimes, Moacir Horácio Pereira, 48 anos, foi preso no povoado Mussuca, em Laranjeiras, quando “comemorava” o grande feito. O outro crime, foi um assalto no Parque dos Falcões, quando os bandidos provocaram o terror, mataram uma ave rara. Tudo isso para roubar R$ 300.
A que ponto chegamos com a bestialidade de alguns humanos? Não há o menor respeito pelas pessoas e pela natureza? Aonde vamos parar com tamanha insensatez? O que o futuro nos reserva, se parte da humanidade continuar seguindo essa trilha tortuosa? São perguntas que não deveriam estar no ar mas que, infelizmente, pautam a ordem dos dias. Ao longo desta semana que se inicia, certamente, tais assuntos vão reverberar e muito. E fica mais uma pergunta: o que fazer?
Não estranhe, se existirem repostas prontas para tais episódios. Um crime passional é difícil de se prever, porque somente quem mora junto sabe o que se passa em quatro paredes, mas nem sempre o que ocorre fora dela. E aí, um dia, a casa cai. Em hipótese alguma, isso é motivo para se matar uma pessoa e tentar matar a outra.
Lamentavelmente, tem alguns que não pensam assim e cometem barbáries, por achar que a pessoa lhe pertence, que o sujeito é dono dela. Ninguém é de ninguém.
No outo, a falta de segurança privada para o local pode ser a justificativa mais viável para quem quer se livrar da responsabilidade. Mas a situação é mais grave: em todos os pontos do país há uma guerra civil em andamento, mas ninguém se dá conta disso. O poder do crime está se sobrepondo ao poder do Estado. E o Estado, ao invés de pensar em política de segurança de Estado, atuam em política de governo. Aí, nunca vai dar certo.
Some-se a isso, a Justiça literalmente cega, na qual ninguém confia mais. Ninguém cumpre pena integralmente, os Direitos Humanos são uma piada e só ligam para bandidos, enfim, há uma bagunça generalizada e se chega à conclusão porá que o crime compensa. Se não compensasse, os crimes citados nesse texto não teriam existido.
Pelo crime compensar no Brasil, toda uma corja de canalhas quando encontram ou vão em busca de homens de bens, acabam cometendo atrocidades, como seu viu no Parque dos Falcões e também na praia aracajuana.
O que esperar de um país onde o crime não tem castigo?
Estamos num salve-se quem puder?
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