Em outubro de 2021, o valor médio da cesta básica em Aracaju ficou em R$ 464,17, o menor custo dentre as capitais pesquisadas. Em termos relativos, na comparação com outubro do ano passado, verificou-se aumento de 5% no valor da cesta. No comparativo com o mês imediatamente anterior, setembro último, observou-se um acréscimo de 2,2% no custo do conjunto de alimentos essenciais.
Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), com análise do Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS (Universidade Federal de Sergipe).
Outras capitais
No mês analisado, levando-se em consideração a comparação com o mês anterior (setembro/2021), observou-se aumento no valor da cesta em 16 das dezessete capitais pesquisadas. Destacaram-se Vitória (+6%), Florianópolis (+5,7%), Rio de Janeiro (+4,8%), Curitiba (+4,8%) e Brasília (+4,3%). Apenas a capital Recife apresentou diminuição no valor da cesta básica (-0,8%).
Em relação a outubro de 2020, observou-se aumento no valor da cesta básica em todas as capitais. Nessa comparação, as capitais que apresentaram altas mais significativas foram Brasília (+31,3%), Campo Grande (+25,6%) e Curitiba (+22,8%).
Em termos absolutos, a capital com a cesta mais cara, no mês analisado, foi Florianópolis (R$ 700,69), seguida por São Paulo (R$ 693,79) e Porto Alegre (R$ 691,08). Já as capitais com as cestas mais baratas foram Aracaju (R$ 464,17), seguida de Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59).
Aracaju teve destaque nacional ao registrar a segunda maior retração no preço do óleo de soja (-0,49%) e por manter estável o preço do açúcar que aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas.