O som embalou uma apresentação de dança inclusiva cheia de significado e superação. O evento aconteceu em frente ao restaurante do Sesc Centro, localizado em Aracaju (SE), e fez parte da programação do mês dedicado às mulheres, que homenageia a pintora mexicana Frida Kahlo.
“A dança é uma arte importante por possibilitar o desenvolvimento humano nos aspectos cognitivo, afetivo e social, promovendo interação e a inclusão de pessoas com deficiência em todos os segmentos sociais”, destacou a professora de dança do Sesc, Rita de Cássia Basílio.
A intérprete da dança Cristina Santos da Silva foi convidada para esse momento especial. A consultora de turismo e acessibilidade e vice-campeã brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas tem deficiência física em decorrência de poliomielite. Ela contextualizou a performance ao cenário contemporâneo de valorização aos direitos femininos e à inclusão social.
“A dança para mim é fazer com que eu esteja inserida na sociedade e dizer não ao capacitismo, que é um preconceito voltado para as pessoas com deficiência. Então nós mulheres, podemos superar tudo por meio do trabalho, arte, educação, saúde”, encorajou Cristina.
Frida Kahlo também teve poliomielite e sofreu um grave acidente de trânsito, que a deixou com uma deficiência em um membro inferior e impossibilitada de gerar filhos. A pintora rompeu barreiras da sua época, com sua arte em pinturas singulares e independência, além de intensidade em suas opiniões e relacionamentos.
“Por meio dessa dança eu gostaria de dizer às mulheres com deficiência que elas saiam da zona de conforto, que elas dancem, brinquem e se amem, gostem do seu corpo e amem a si mesmo com todas as forças. Eu sou um exemplo disso, de força, beleza, empoderamento feminino, e juntas poderemos muito mais”, afirmou Cristina Santos.
O Sesc possui diversas aulas de danças do ventre, cigana, salão, folclórica, contemporânea, balé, K-pop, sapateado, jazz, street dance e free dance. No entanto, está em fase inicial um projeto de implantação de curso de dança inclusiva.
“Vamos nos comunicar com intérpretes de dança com várias deficiências para elaborar esse projeto e no futuro podermos oferecer a modalidade de dança inclusiva”, adiantou Rita.
Para a diretora regional, Aparecida Farias, esse é um momento importante para o Sesc que procura fazer ações inclusivas e a dança é uma delas. “As pessoas com deficiência têm o direito de dançar, se divertir, trabalhar. Então, estamos pensando em cursos inclusivos, como o de dança inclusiva”, explica a diretora.
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