Por Juliano César Souto (*)
Aproveitando um pouco de descanso, o “sabido Google” me provoca a refletir sobre um tema relevante e o grande avanço que minha querida cidade de Aracaju inicia a partir deste mês com o lançamento do Caju Hub.
Acompanhei as iniciativas do amigo e líder empresarial no setor de tecnologia, Roger Barros, que numa saga que parecia impossível, uniu esforços privados e públicos. Reconhecimento, também, para o prefeito Edvaldo Nogueira e seu time de secretários — com destaque a Jefferson Passos e Victor Rolemberg —, que mobilizaram apoios parlamentares e do governo federal .
Por que estou começando a reflexão com fato conhecido por todos e já amplamente divulgado?
Em primeiro lugar pela importância da iniciativa, pois no Brasil mais de um quarto dos jovens não estuda ou trabalha, muito atrás de países desenvolvidos.
Também pelo formato, uma parceria que, além de ser espaço físico, traz o programa Jovem Tech o qual tem o propósito de transformar a vida da juventude aracajuana que preferencialmente se enquadra na condição de “Nem-Nem”, ou seja, nem trabalha nem estuda, por meio da qualificação em tecnologias digitais, empreendedorismo e desenvolvimento da cidadania, onde cerca de 600 participantes do programa serão submetidos a uma trilha de formação em desenvolvimento de sistemas que visa qualificá-los em linguagens de programação, além de habilitá-los às novas tecnologias de mercado.
E, principalmente, abre um horizonte de esperança para um olhar diferenciado de como iremos dar oportunidades de futuro para a juventude, através de sua inclusão ao mercado de trabalho e sistema de aprendizado aderente aos novos tempos, talvez com resultado muito mais eficaz que “bolsas, auxílios ou financiamentos” que podem trazer algum alento ou melhora num primeiro momento, mas por não estar entregando um conteúdo atrativo ou adequado às necessidades de mão de obra no mercado de trabalho são eficazes no longo prazo.
Sendo apenas um médio empresário, mas convivendo diretamente com jovens no dia a dia da nossa empresa, tenho visto o quanto a inclusão pelo trabalho, através dos programas de estágio ou jovem aprendiz, faz um bem econômico, mas especialmente na valorização do jovem que encontra no ambiente empresarial desafios e oportunidades que somente na escola tradicional não encontra. Posso afirmar que os grandes talentos e futuros gestores da FASOUTO, são jovens que ingressaram cedo conosco, incorporaram nossa cultura, criaram vínculos, desenvolveram competências, fizeram carreira e hoje muitos já exercem cargos de coordenação e gerência.
Trago este tema à reflexão, pois, pode ser um sonho de que o modelo Caju Hub possa ser mais que uma iniciativa isolada e sim modelo a ser estendido para todos os jovens de nível médio, completando o tempo disponível destes, sendo alternativa para viabilizar o ensino integral a 100% de nossos estudantes , de forma rápida e imediata , através de parcerias com instituições privadas , ganhando velocidade e eficácia .
Finalizando , como bons futebolistas, esperamos que possamos mudar num futuro breve esta manchete “Brasil tem mais jovens ‘nem-nem’ do que Argentina”, pois não gostamos de perder pros “hermanos”.
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Este texto é minha livre interpretação dos textos abaixo publicados em diversos sites tais como:
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