Policiais do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) estão nas ruas, hoje, 28, para cumprir um mandado de prisão e nove de busca e apreensão, na Operação Panaceia. O objetivo é desarticular um quadrilha que ludibriava pessoas que aguardavam por cirurgias junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo criminoso tinha como líder Maria Conceição Carvalho, que articulava fraudes para realização de processos cirúrgicos particulares. Já são calculados mais de R$ 800 mil desviados do estado.
A denúncia partiu da própria Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a investigação foi feita.
Segundo informações da delegada Thaís Lemos, diretora do Deotap, o objetivo da ação foi desarticular um esquema montado por uma associação criminosa para ludibriar pessoas que aguardavam procedimentos médicos junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
“O modus operandi dos investigados consiste na cooptação de pacientes que necessitam realizar cirurgias pelo sistema público de saúde, mas, mesmo sem a negativa do serviço, ingressam com ações judiciais para realização do procedimento por médicos particulares e bloqueio imediato da verba do Estado para essa finalidade”, destacou a delegada.
“Se uma cirurgia na rede pública sairia em torno de R$ 2 mil e por plano de saúde ou particular, por R$ 8 mil, nesse esquema eles cobravam R$ 40 mil ou R$ 50 mil”, informou. “Na petição argumentavam que paciente estava em estado grave, que cirurgia custava tal valor. O juiz não tinha outra alternativa senão conceder a liminar”, ressaltou Thaís Lemos.
Operação
Panaceia é um substantivo feminino que significa um remédio ao qual é atribuído a capacidade de curar qualquer tipo de doença.
Panaceia é uma palavra com origem no grego panákeia, sendo que pan significa “todo” e ákos significa “remédio”. Desta forma, a palavra indica uma substância que cura todas as doenças. Na mitologia grega, Panaceia era a deusa da cura, irmã de Hígia, deusa da saúde e higiene.
[/box]Com informações da Ascom/SSP
Atualizada às 12h18