A estreia das deputadas federais sergipanas Katarina Feitosa (PSD) e Yandra de André (União Brasil), na Câmara dos Deputados, é tema de uma reportagem publicada na edição de hoje do jornal Folha de São Paulo, assinada pelos jornalistas Tayguara Ribeiro e Priscilla Camazano. O título da matéria é “Primeiras mulheres eleitas deputadas por SE estreiam na Câmara” e está publicada na página A5, na editoria de política. As parlamentares tomaram posse no dia 1º de fevereiro e, segundo a matéria, “pretendem levar pautas relacionadas às mulheres e a problemas do estado para Brasília.
Com 59 anos, Katarina Feitosa é delegada da Polícia Civil de Sergipe e foi vice-prefeita de Aracaju, quando se desencompatilizou do cargo para disputar uma vaga na Câmara Federal. Yandra de André, 28 anos, é advogada e foi a deputada mais bem votada do Estado (131.471 votos). Ela é filha do ex-deputado André Moura e da prefeitura de Japaratuba, Lara Moura (PSC), neta de Reinaldo Moura, ex-deputado estadual, que faleceu em 11 de novembro de 2021.
A reportagem destaca que até as eleições de outubro do ano passado, “os sergipanos nunca tinham escolhido uma mulher para representá-los em Brasília” e lembrou que em 2001 a jornalista Tânia Soares (PT) assumiu o cargo representando Sergipe interinamente.
Yandra ressaltou que a eleição de mulheres pela primeira vez mostra que “a sociedade vem mudando e as mulheres estão ocupando cada vez mais os espaços em todas as outras áreas”. Katarina disse que a ausência de mulheres não é um fenômeno apenas de Sergipe, mas nacional, pois a representatividade da mulher na política ainda é baixa. De fato, a bancada feminina cresceu menos do que em 2018. No pleito passado, o aumento no número de deputados na Câmara foi de 51% – de 51 para 77 parlamentares mulheres -, informa a matéria da Folha.
As parlamentares federais sergipanas têm pautas parecidas. Yandra vai defender pautas femininas, geração de emprego, erradicação da fome e pobreza. Katarina se estende mais um pouco com relação à pauta feminina, pretende trabalhar com segurança pública, geração de emprego e políticas públicas de defesa dos vulneráveis. E também quer integrar a Comissão da Mulher, Comissão de Segurança Pública, Constituição e Justiça, esta última a mais importante da Casa.