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Em tempos de crise hídrica em Sergipe, a Deso aumentou a tarifa de água em 5,89% e elevou a tarifa mínima de R$ 33,00 para 35,64. Para o deputado Samuel Carvalho (PPS-SE) a prioridade da Companhia de Saneamento de Sergipe deveria ser o fornecimento de água de qualidade e a prestação de um serviço adequado, eficiente, seguro e ininterrupto, como recomenda o Código de Defesa do Consumidor, e não o aumento na arrecadação.
O aumento da tarifa atinge 1,8 milhão de consumidores em 71 dos 75 municípios sergipanos onde a companhia abastece as residências. Segundo o Dr. Samuel, a constante interrupção no fornecimento de água castiga as famílias no sertão, como foi apresentado pelo parlamentar na Alese. “Porto da Folha sofre com a falta de abastecimento de água e no meu município, em Nossa Senhora do Socorro, as comunidades reclamam com frequência que os serviços são interrompidos”.
O deputado do PPS, que é advogado militante, lembrou que as empresas concessionárias são obrigadas a fornecer serviços adequados e quantos aos essenciais, como o fornecimento de água, deverá ser prestado de forma contínua. Nos casos de descumprimento total ou parcial, as empresas serão compelidas a cumprir a prestação de serviços e reparar os danos causados, de acordo com o Código do Consumidor.
“Imagine quanto o consumidor sergipano deverá desembolsar a mais do seu orçamento para pagar a conta de água todo mês. O mais grave é que a Deso aumenta a tarifa e deixa de prestar o serviço contínuo. A crise hídrica e o reajuste da tarifa são uma afronta ao consumidor que paga por um serviço que muitas vezes não é prestado. O povo sertanejo nos procurou para pedir que adotássemos uma providência e nós vamos compelir a Deso a fornecer com regularidade a água que faz tanta falta a esse povo sofredor, ressaltou Carvalho.
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