Além do impacto ambiental, iniciativa contribui para o empoderamento de mulheres da unidade parceira Foto: Ascom Deso
Com o intuito de promover sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento socioeconômico do estado, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) destinou 72 peças de uniforme inutilizadas à Casa da Costura Dona Zil, que acolhe mulheres atendidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do município de São Cristóvão. Os fardamentos foram transformados em dezenas de acessórios, a exemplo de bolsas e nécessaires.
Os artigos foram confeccionados por quatro artesãs da Casa Dona Zil, que realizaram a produção dos itens após participarem de uma oficina de capacitação em costura criativa, onde foram, também, conscientizadas sobre o reaproveitamento dos materiais. Os uniformes foram entregues por funcionários da Deso que aderiram ao último Plano de Demissão Voluntária (PDV), e seriam encaminhados à incineração.
A iniciativa, promovida pela Gerência Socioambiental (Gesa) da companhia, faz parte dos esforços da Deso no âmbito da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é erradicar a pobreza, ampliar a igualdade de direitos e promover vida digna para todos, dentro dos limites naturais do planeta. Essa atuação da empresa se dá na perspectiva dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, composto por 17 metas, e baseada no tripé formado por meio ambiente, economia e sociedade.
O coordenador de Educação Ambiental (Ceam) da Deso, José Jorge Silva, destacou a importância do alinhamento da companhia com os ODS. “Trabalhamos, principalmente, o ODS 6, que trata sobre água potável e saneamento para todos. Mas, também, temos atuado tendo em vista o ODS 17, que dispõe das parcerias e meios de implementação, e esse trabalho é uma evidência disso”, explica, ao ressaltar, ainda, que a ação ocorre em alusão ao mês das águas, quando é comemorado o Dia Mundial da Água, em 22 de março.
Uma das contempladas com a oficina foi a artesã Joselita de Oliveira Souza, que ressaltou os benefícios ambientais gerados pela iniciativa. “São materiais que seriam jogados fora e agrediriam o meio ambiente, mas, agora, recebem um novo formato e condição de uso, pois já foram utilizados como roupa e viraram acessórios que vão ser usados por outras pessoas”, relata.
“É um ciclo positivo para a nossa comunidade, para as artesãs e para as mulheres que gostam de cultura criativa. Estamos muito satisfeitas”, avalia a coordenadora de Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal da Assistência Social (Semas) de São Cristóvão, Leônia Silva. Ela observou que, além de provocar impactos ambientais positivos, a parceria com a Deso ajuda no empoderamento econômico das mulheres que integram a unidade formada por 14 artesãs voluntárias.
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