As sonoras vaias recebidas pelo governador Belivaldo Chagas, na quarta-feira, após o monólogo na Assembleia Legislativa, ao apresentar a situação financeira do Estado, continuam ecoando. Hoje, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Luís Moura, informou que fará um estudo sobre os números apresentados. Mas há muito tempo que ele diz não acreditar que a situação financeira de Sergipe seja tão ruim como tem sido cantada por Belivaldo Chagas.
Em entrevista a Fan FM, Luís Moura considerou pessimista a afirmação do governador apontando um déficit de R$ 10 milhões. “A receita do estado passou por uma leve recuperação, mas paralelo a isso temos a crescente folha dos servidores inativos e a quase estagnação da folha dos ativos. Ou seja, as pessoas estão se aposentado e ninguém está entrando para substituí-las. Este é só um dos pontos que agrava a crise financeira do estado”, explicou.
“Independente das medidas adotadas, o diálogo jamais deve ser deixado de lado, como fez o governador na Assembleia Legislativa, ao apresentar os dados e se recusar a ouvir os deputados. Este não é o Belivaldo que eu conheci como parlamentar”, disse.
A deputada estadual Kitty Lima, Rede, criticou duramente a postura de Belivaldo Chagas que, em sua opinião, deveria fazer um debate com os parlamentares e não somente um monólogo. Hoje pela manhã, na imprensa, as vaias continuavam sendo mostradas, diante do descontentamento dos servidores e aprovados em concurso que foram até à Assembleia, ouvir um debate e não a conversa de um homem só.
Kitty Lima e outros parlamentares foram impedidos de falar na Alese pelo presidente da casa, Luciano Bispo, e disparou.
“Viemos todos aqui hoje preparados com questionamentos nossos e da população, mas encerramos a sessão sem poder fazer uma pergunta sequer ao governador e muito menos questionar tudo o que foi apresentado por ele. A gente espera que esta Casa entenda que o que foi feito aqui hoje, além da quebra ao regimento, foi uma enorme falta de respeito com o povo que cobra respostas do governador”, lamentou Kitty.
“Se a gente soubesse que era um monólogo não teríamos vindo. Precisamos é de um debate mais ampliado e por isso o mínimo que esperávamos era que Belivaldo Chagas desse uma resposta às categorias que estiveram presentes hoje na Casa e também a toda população sergipana, que assistiu ao monólogo do governador. Isso é brincar com o povo de Sergipe e isso nós não podemos permitir”, afirmou a deputada.
O deputado estadual Georgeo Passos, Rede, também criticou a postura da Mesa da Alese e do governador Belivaldo, chamando-a de censura. “Simplesmente quiseram colocar uma mordaça em nós, deputados. Queríamos fazer vários questionamentos, mas isso não foi permitido. Uma vergonha essa decisão que fere qualquer senso democrático que esta Casa representa”.
Na tentativa de diminuir as críticas, a Alese informou que os secretários irão até o legislativo prestar esclarecimentos. Mas não adiantou. “O momento de discutir era hoje. Mas a Mesa preferiu rasgar o regimento e nos calar”, disse Georgeo.
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