Sergipe conta agora com uma empresa – a AceleraSE – cujo compromisso é desenvolver o ecossistema do Nordeste e valorizar a economia sergipana, captando e desenvolvendo startups com potencial global. “Nós vamos levar Sergipe para o mundo”, garantiu a CEO da AceleraSE, Dulce Tigre, que esta semana a lançou para o mercado empresarial sergipano, em evento no Vidam Hotel.
A empresa vai focar em três setores que vêm despontando no mercado sergipano, que são agronegócio, mineração e energia, todos de grande valia para o Estado. Dulce Tigre ressalta que foi feito um estudo e verificou-se que as grandes tendências de crescimento para o Estado são esses setores. Em um deles, por exemplo, o Projeto Sergipe Águas Profundas tem um grande diferencial, “e a AceleraSE tem como ajudar neste setor de energia e gás natural. E faz parte do nosso projeto ajudar algumas startups que vão resolver problemas que surjam nesse setor”, assegura Dulce Tigre.
“Vamos impactar as áreas de energia, agro e mineração”, ressaltou Dulce Tigre, ao explicar que o investidor que “entrou hoje tem que ganhar mais que o investidor que entrar amanhã”. Ela destaca, também, que a AceleraSE tem total transparência com o investidor e atua com networking entre empresas.
“Aqueles empresários que queiram investir em startups entrem em contato com a gente. Fizemos convites para pessoas de grande importância em Aracaju. Grandes empresas estão fazendo parte do nosso portfólio, sendo investidores na AceleraSE”, frisou Dulce Tigre.
Esta semana, logo após o lançamento da AceleraSE, Dulce Tigre conversou com o Só Sergipe. Confira os principais pontos da entrevista.
SÓ SERGIPE – Na última quarta-feira, houve o lançamento da AceleraSE Ventures. Como surgiu essa empresa?
DULCE TRIGRE – A venture builder AceleraSE nascida em Aracaju se juntou ao grupo FCJ Venture Builder, uma multinacional presente em cinco países que nasceu com o objetivo de desenvolver novos negócios, startups ligadas a três verticais: agronegócio, mineração e energia. Isso causa um impacto muito grande para o estado de Sergipe, porque uma multinacional está presente neste novo setor de tecnologia e inovação, é de grande valia para Sergipe.
SÓ SERGIPE – Por que a preferência desses três setores? E a escolha por Sergipe, aqui tem um mercado promissor?
DULCE TIGRE – Foi feito um estudo e vimos que os setores de crescimento – não só em Sergipe, mas no Brasil – são esses. Por isso o FCJ decidiu atuar nisso em Sergipe. E para satisfazer as grandes indústrias presentes neste estado, decidimos trabalhar nessas verticais.
SÓ SERGIPE – Dentre esses três setores, Sergipe vem tendo destaque em energia, como gás natural, a exemplo do Projeto Sergipe Águas Profundas, contemplado no orçamento da Petrobras. O projeto chamou a atenção da AceleraSE?
DULCE TIGRE – O fato de a Petrobras estar presente em Sergipe faz uma grande diferença, porque é algo muito grande e o AceleraSE tem como ajudar neste setor de energia e gás natural. Faz parte do nosso projeto ajudar algumas startups que vão resolver problemas que surjam nesse setor.
SÓ SERGIPE – Está nos planos da aceleradora atuar em outros setores no futuro?
DULCE TIGRE – Nos próximos cinco anos vamos atuar nesses setores que já me referi, porém, o Grupo FCJ, que temos mais de 30 venture builders no Brasil e em mais de cinco países, também desenvolveu outros setores ligados a diversas verticais, como saúde, metaverso, governo.
SÓ SERGIPE – A AceleraSE vai atuar como cofundadora de startups. Vocês vão em busca de empresários que queiram investir em startups ou são eles que irão ao encontro de vocês?
SÓ SERGIPE – Quantas empresas a aceleradora poderá atender de uma só vez?
DULCE TIGRE – A meta da AceleraSE é ter até 30 startups ligadas aos três setores, que são agronegócio, mineração e energia. No primeiro ano, vamos recrutar de cinco a sete startups, no segundo ano até 15 startups e no terceiro a nossa meta é estarmos com 20 startups. No quarto ano, com 25 e o quinto fechar com 30. Essas startups vão fazer parte do nosso porfólio e a meta é fazermos o desenvolvimento delas, dando suporte de gestão. Isso é o mais importante para que o empreendedor que esteja entrando em nosso portfólio foque apenas no core business dele. Muita gente se perde no chamado ‘vale da morte’ por não ter experiência na parte de contratos, marketing, e aí é onde entra a AceleraSE dando esse suporte de gestão e serviço para que a startup foque apenas no core business dela, e cresça de forma exponencial.
SÓ SERGIPE – Que suporte a empresa terá ao ser atendida pela venture builder?
DULCE TIGRE – Nós vamos desenvolver aquela startup durante cinco anos. O empreendedor que entra em nosso portfólio terá todo o suporte de gestão de pessoas, parte jurídica, tecnológica, recursos humanos. Enfim, tudo que a empresa precisar. Esse é todo o diferencial de uma venture builder. Fora isso, o mais importante será o network para que a empresa cresça. Faremos o network onde ela queira. Vamos supor que uma empresa tenha uma solução para a Maratá. O que fazemos? Com o nosso network, faremos a conexão com essa indústria para que ela tenha um laboratório na prática. Isso com vários setores. Essa é a nossa ideia de grande valia, fazer essa conexão,
SÓ SERGIPE – Como se tornar um investidor da AceleraSE?
DULCE TIGRE – Começamos com três rodadas de investimentos. Estamos na primeira rodada e só estão disponíveis 30 quotas e com elas o investidor está comprando 6.667 ações, cada uma vale R$ 7,50. O valor da quota é R$ 50 mil. Na segunda quota vamos disponibilizar mais 30 no valor de R$ 63 mil para você entrar, e o valor da ação vai estar em R$ 18,90. E na terceira rodada, que vai ser lá pelo quinto ano, vamos abrir mais 30 quotas, de R$ 88 mil, e o valor da ação será de R$ 26,40. Lógico, sabemos que o investidor que entrar hoje ganhará mais do que aquele que entrar amanhã. Esse é o objetivo da AceleraSE. Nós temos transparência com o investidor, temos uma plataforma de gestão com a startup, onde lá está tudo claro, com o número de startups que estão no nosso portfólio, investidores, qual o valor da valuation que as startups estão valendo no mercado. Então existe toda essa transparência de gestão das startups.
SÓ SERGIPE – A senhora participou, recentemente, de uma reunião com Maurício Gonçalves, superintendente da Fecomércio. A aceleradora formalizou alguma parceria com a Fecomércio?
DULCE TIGRE – O Maurício Gonçalves ficou muito impressionado com a estrutura da empresa, deu apoio total e disse que a Fecomércio estava de portas abertas para apoiar a AceleraSE dando todo o suporte, estando presente. Não só a Fecomércio, mas outros como o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o setor governamental, as indústrias. Foi muito bonito o evento, mais de 80% do PIB sergipano estava presente no evento e foi um sucesso. O negócio está só começando e a nossa ideia é levar Sergipe para o mundo.
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