Esses dias em uma conversa com um conhecido, ele me disse uma frase que me chamou atenção: “Não me importo com educação financeira, pois se eu for deixar de viver o hoje para pensar no amanhã, não vale a pena.”
Isso me evidenciou um problema sério em nosso país, as pessoas realmente acham que educação financeira e investimento só são possíveis com a abdicação do hoje. E isso é de fato muito errado. Ninguém deve deixar de viver o hoje e nem muito menos de planejar o amanhã, pois essas coisas não são excludentes.
A educação financeira está aí, na verdade, para auxiliá-lo a ter uma vida plena hoje, amanhã e sempre. Mas a ideia que as pessoas têm é de que devem sacrificar o hoje. Isso não existe e não é saudável.
Com uma boa educação financeira, você aprende a tomar atitudes mais saudáveis com o seu dinheiro, o que faz com que sobre mais para você conquistar sonhos financeiros. Sejam eles bens de consumo, negócios ou viagens, até mesmo a liberdade financeira.
Ao deixar de pagar juros desnecessariamente, sobra mais dinheiro para você comprar aquele carro que deseja, fazer aquela viagem ou uma formatura especial.
Tudo são escolhas, por isso pense bem como suas escolhas estão impactando seu futuro financeiro no hoje, daqui a um ano e daqui a 10 anos.
Ninguém que sacrifique o hoje, terá algo no futuro, pois essa pessoa jogará tudo fora. O real segredo é viva o hoje com abundância, mas tomando atitudes boas com seu dinheiro. Assim você poderá planejar o amanhã, sem abri mão de uma boa vida no presente.
Pensando nisso, vou trazer mais informações sobre como se planejar financeiramente, pois tomei como missão auxiliar as pessoas a verem que educação financeira não é uma vida de sacrifícios em prol de um futuro distante.
Na verdade ter educação financeira é viver abundantemente bem hoje, amanhã e sempre.
Até a próxima.
(*) David Rocha escreve semanalmente, às terças-feiras. Ele é assessor de investimentos e educador financeiro, que vive o mercado diariamente, desde 2011, e autor do livro Tesouro Direto – Um Caminho para a liberdade financeira de 2016.