“O ser humano é ele e suas circunstâncias”. Foi com esta frase do intelectual espanhol José Ortega Y Gasset que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, iniciou o seu discurso de posse como presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), durante a 79ª Reunião Geral, ocorrida hoje pela manhã, de forma virtual. De acordo com Edvaldo, “neste momento de pandemia precisamos nos unir e darmos respostas o mais rápido possível”.
Edvaldo, que comandará a FNP por dois anos, diz que quando se encontra em momentos cruciais, tende a buscar em alguma filosofia uma frase que lhe dê consistência para enfrentar os desafios. “E foi nesta frase de Ortega Y Gasset que encontrei isso. Estamos vivendo numa pandemia que adoece, mata, deixa sequelas, potencializa a crise econômica. Torna mais grave a intolerância, as pessoas ficam sem saber para onde vão. Exacerbam e potencializam o ódio e o medo. São nessas circunstâncias que estou tomando posse, enfrentando uma pandemia”, destacou.
O novo presidente da FNP ressaltou que a trajetória da instituição, desde os anos 80, tem sido de união. “Que nos unamos. Precisamos da força de cada um de nós. A FNP soube fazer isso de forma brilhante, Donizete”, disse referindo-se a Jonas Donizete que deixava o cargo de presidente da FNP e é também ex-prefeito de Campinas (SP). Para Edvaldo, o município, apesar de ser um ente federado, fica com maior responsabilidade e a menor parte do bolo tributário.
“Vamos olhar para o futuro e espalhar esperança. Temos que ir pensando na retomada do desenvolvimento econômico. A saúde vai precisar de um olhar especial. A pandemia teve ação importante no transporte, gerando uma crise gigantesca neste setor. Temos a necessidade de retomarmos as discussões sobre o Pacto Federativo que não pode continuar como está. São 66% do governo federal, 22% do estadual, 15% a 16% dos municípios. Mais Brasil, menos Brasília”, defendeu.
Edvaldo garantiu que dará o melhor de si como presidente da FNP e ressaltou que a instituição não é partidária. “Somos a favor dos prefeitos e a favor do Brasil. Queremos construir com todos os entes um novo modelo e com os municípios funcionando cada vez mais e melhor”.
“Tenho quatro mandatos de prefeito. Tenho no municipalismo a crença que os municípios serão o centro do desenvolvimento mundial. O século 21 é o século das cidades”, frisou.
Assim como começou seu discurso citando José Ortega Y Gasset, Edvaldo encerrou com uma frase do primeiro-ministro do Reino Unido, Winston Churchill, em seu discurso de posse em 1940. “Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor”.
Além dos prefeitos que saudaram Edvaldo Nogueira, o presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em um vídeo ressaltou a importância dos prefeitos brasileiros no combate à pandemia da Covid-19, assim como Mariângela Simão, diretora-geral assistente para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS.
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