Com o novo contexto criado pela pandemia do novo coronavírus, eleitores e candidatos encaram a substituição do velho costume do corpo a corpo nos atos de campanha pelas iniciativas virtualizadas. O tema foi debatido na Academia de Líderes ontem, 09, pelo cientista político, doutor em Ciência Política, professor Adriano Oliveira; e pelo PhD em Economia e analista político, Maurício Costa Romão. O evento contou com cerca de 70 participantes, dentre eles líderes de partidos políticos, profissionais de comunicação, sindicatos e candidatos aspirantes, além de vereadores e deputados.
De acordo com Maurício Romão, a última reforma política impacta diretamente nas eleições de 2020. “Destaco o fim das coligações proporcionais, democratização das sobras de votos e as resoluções do quociente eleitoral. “Esta é uma temática muito complexa, ainda mais sendo a primeira experiência sem coligação. Os penalizadas serão os partidos menores, ainda que não tinham razão de existir. Eram praticamente caudas eleitorais, por isso que a legislação veio para corrigir essa distorção que era muito grande e era preciso fazer o quanto antes”, afirma.
O estrategista Adriano Oliveira explica é justamente por conta do novo contexto que as pesquisas devem ser a principal estratégia de um candidato. “Teoricamente, elas têm o objetivo de interpretar o contexto social e permitir a construção de uma estratégia para mudar a escolha do eleitor e condicioná-lo para que pense que a estratégia em questão é a melhor. Mas não é isso o que observamos diante da intenção de votos. Sou incomodado com isso porque esta última não significa nada, apenas apresenta mais uma série de perturbações na candidatura e opinião pública”, avalia.
É possível, portanto, aplicar as iniciativas de marketing sem ter estratégia. Porém, para um candidato ter sucesso em seu pleito, é preciso que sua mensagem interfira no comportamento do eleitor. Mas de acordo com Adriano Oliveira, estratégia de campanha eleitoral, no Brasil, não é tão comum quanto na Europa e EUA.
“O que aqui existe o ‘marketeiro’. Mas é preciso entender que uma campanha eleitoral pode ser linda e sem estratégia. Quando pensamos estrategicamente, pensamos no efeito de uma atitude que cause efeito, impacte diretamente na opção de voto do eleitor”, explica, reforçando a importância das pesquisas qualitativas e quantitativas. “A intenção de voto não tem tanta importância mais. Os eleitores têm desejos e sentimentos e desejam ‘o novo’”.
O diretor de inteligência de mercado da Lifelong Learners, Roberto Almeida, reforça a importância do momento. “Este é o primeiro webinar da Academia de Líderes, nosso projeto idealizado para aperfeiçoar o senso crítico da população sergipana, provocando reflexões e aprendizados importantes”, conta.
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