O valor da cesta básica de Aracaju teve um aumento de 1,77% em fevereiro, na comparação com mês de janeiro, porém é uma das mais baratas entre as pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Para comprar os itens que compõem a cesta, o aracajuano gastou R$ 516,82. O destaque é que a capital sergipana registrou a maior alta no preço da carne bovina de primeira (+4,75%) dentre as capitais pesquisadas e o terceiro maior aumento no preço médio do café em pó (+5,02%).
Em termos absolutos, a capital com a cesta mais cara, no mês analisado, foi São Paulo (R$ 715,65), seguida por Florianópolis (R$ 707,56) e Rio de Janeiro (R$ 697,37). Já as capitais com as cestas mais baratas foram Aracaju (R$ 516,82), seguida de Recife (R$ 549,20) e João Pessoa (R$ 549,33).
Em termos relativos, na comparação com fevereiro do ano passado, verificou-se acréscimo de 15,90% no valor da cesta. No comparativo com o mês imediatamente anterior, janeiro último, observou-se aumento de 1,77% no custo do conjunto de alimentos essenciais.
No mês analisado, levando-se em consideração a comparação com o mês anterior (janeiro/2022), observou-se aumento no valor da cesta em todas as capitais pesquisadas. Destacaram-se: Porto Alegre (+3,40%), Campo Grande (+2,78%), Goiânia (+2,59%), Curitiba (+2,57%) e Salvador (+2,28%).
Em relação a fevereiro de 2021, observou-se aumento no valor da cesta básica em todas as capitais. Nessa comparação, as capitais que apresentaram altas mais significativas foram Campo Grande (+23,00%), Natal (+19,98%) e Recife (+16,92%).
A análise foi feita pelo Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Dieese.