Embora o pior momento já tenha ficado para trás, alguns setores ainda enfrentam dificuldades para recuperar o faturamento em relação ao período pré-pandemia. De acordo com um estudo do Sebrae e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os segmentos de beleza, moda, economia criativa, serviços de alimentação e artesanato são aqueles que registram os maiores percentuais de empreendedores com receita inferior ao verificado em abril de 2020.
Segundo a 14 ª edição da Pesquisa de Impacto da pandemia do Coronavírus nos pequenos negócios, realizada pelas duas instituições, 70% dos empresários do setor de beleza sinalizaram que ainda registram queda de faturamento. Já entre os empreendedores do segmento de moda esse percentual chegou aos 65%, seguido pela economia criativa (64%), serviços de alimentação e artesanato (63%).
A queda de receitas, de acordo com o levantamento, é de 34% entre os profissionais da beleza. A boa notícia é que esse percentual é bem inferior ao registrado no início da pandemia, quando o índice chegou a 78%. Os artesãos, por sua vez, ainda faturam 32% menos que há dois anos, enquanto os profissionais da economia criativa, turismo e moda têm receitas 31%, 29% e 27% menores, respectivamente.
Entre os segmentos com menor impacto nas receitas, o de energias é o que se encontra em melhor situação, faturando 7% menos que o período pré-pandemia. Também merecem destaque os segmentos de serviços empresariais (10%), agronegócio (10%) e saúde (14%).
“Com o aumento da inflação e a queda no poder de compra, muitos cidadãos optaram por reduzir o consumo de determinados produtos e serviços e isso impactou diretamente no faturamento dessas empresas. Estamos vivendo um momento de recuperação e com a melhora no cenário econômico e a retomada no nível de emprego acreditamos que em breve teremos um cenário totalmente positivo para os pequenos negócios”, destaca o superintendente do Sebrae/SE, Paulo do Eirado.
O estudo do Sebrae e FGV mostrou ainda que neste momento, de acordo com os empreendedores, o maior vilão (para 56% deles) passou a ser o aumento dos custos (insumos, combustível, energia), seguido da falta de clientes (21%) e das dívidas com empréstimos (7%).
Apesar da reabertura dos estabelecimentos físicos, as vendas on-line devem continuar em alta e o atendimento híbrido tende a ser a realidade dos pequenos negócios. O levantamento mostra que os MEI aderiram mais ao uso de ferramentas digitais para vender, com 72% utilizando redes sociais, aplicativos ou internet. No caso das MPE, esse índice é de 70%.
Aos desafios trazidos pela pandemia da Covid-19 somam-se outras preocupações na cabeça do empreendedor, como a alta da inflação e dos juros que impactam os custos das empresas. Questionados sobre o futuro dos negócios, em média, 41% dos donos de pequenos empreendimentos responderam que ainda têm muitas dificuldades para manter o negócio. Os MEI consideram-se mais aflitos (44%), enquanto 37% das MPE avaliam que o seu estado de espírito ainda é de preocupação com o futuro.
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