Oito entidades que representam os empresários sergipanos lançaram uma nota pública afirmando que as manifestações previstas para ocorrerem na sexta-feira, 14, em todo o país, “não representam o anseio da população por investimentos, geração de emprego e de renda, muito menos buscam combater a crise econômica que paralisa o país”. Para eles, a greve geral “representa a adoção ideológica num debate que não pode ser tomado por paixões, mas por um debate técnico e qualificado”.
No documento, os empresários defendem a aprovação da Reforma da Previdência e asseguram que não estão levantando bandeiras em prol de partidos, figuras ou entidades. “Queremos defender o futuro do nosso país, dos nossos filhos, nossos netos. De todos os funcionários na ativa que pretendem, um dia, ter a garantia de sua aposentadoria e de seus direitos constitucionais”.
Ao se referirem a Sergipe, as oito entidades afirmam que no Estado há um sistema previdenciário “que absorve cerca de R$ 100 milhões mensalmente para cobrir um déficit constante”. E defendem que estes recursos poderiam ser investidos em saúde, educação, segurança, saneamento e infraestrutura.
Os empresários asseguram que desejam um ambiente favorável e atrativo para investimentos, “para geração de emprego e renda, longe de uma guerra imaginária, sem sentido e que atua na contramão do desenvolvimento de uma nação por defender interesses pessoais e\ou setoriais”.
Leia na íntegra a nota pública dos empresários: NOTA PÚBLICA É inegável a necessidade de uma série de reformas para que o Brasil volte a crescer, da mesma maneira que é inegável que o rombo da previdência tem travado todo e qualquer investimento para o desenvolvimento de municípios, Estados e da nação. Atualmente, a previdência tem arrastado a economia brasileira para um abismo que pode não ter volta, e todos nós, como brasileiros, não queremos isso. Como empresários, gostaríamos de ter um ambiente mais favorável e atrativo para investimentos, para a geração de emprego e renda, longe de uma guerra imaginária, sem sentido e que atua na contramão do desenvolvimento de uma nação por defender interesses pessoais e/ou setoriais. As manifestações do próximo dia 14 não representam o anseio da população por investimentos, geração de emprego e de renda, muito menos buscam combater a crise econômica que paralisa o Brasil. Representa a adoção ideológica num debate que não pode ser tomado por paixões, mas por um debate técnico e qualificado. Não queremos, aqui, levantar bandeiras em prol de partidos, figuras ou entidades. Queremos defender o futuro do nosso país, dos nossos filhos, nossos netos. De todos os funcionários na ativa que pretendem, um dia, ter a garantia de sua aposentadoria e de seus direitos constitucionais. Queremos, não como empresários, mas como cidadãos brasileiros, pais, mães, filhos, que nosso país busque maneiras de garantir um futuro onde o trabalho seja pleno, o desemprego diminua e o terreno de oportunidades volte a crescer. E para iniciar essa transformação, precisamos que a Reforma da Previdência seja aprovada e efetivada. Além disso, não podemos ignorar o contexto em Sergipe, onde possuímos um sistema previdenciário que absorve cerca de R$100 milhões mensalmente para cobrir um déficit constante. Recurso que poderia ser investido em saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura. O Brasil é maior que alguns interesses. E precisamos resguardar por todos os cidadãos. Garantiremos direitos por meio do trabalho, do diálogo, da democracia plena, aplicada não apenas nas eleições, mas também no modelo aplicado em nosso Congresso. E este deve compreender, assim como 60% da população, que a previdência precisa ser reformada, para que tenha um futuro assegurado. Assinam a nota: Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp), Federação da Agricultura do Estado de Sergipe, Movimento Brasil 200, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de Sergipe (Sescap/SE), Sindicato do Comércio Atacadista do Estado de Sergipe (Sincadise), Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp/SE), Fórum Empresarial de Sergipe.
Greve geral
Os ônibus e os bancos não funcionarão na sexta-feira, durante a greve geral. Pelo menos é o que garantem o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Aracaju (Sintra) e o Sindicato dos Bancários de Sergipe, respectivamente.
O secretário geral do Sintra, Valtênis Porto, disse que a paralisação começa à zero hora da quinta e só retornam ao trabalho no sábado, 15.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) informou que fará diversos atos com objetivo de paralisar rodovias, fábricas, transporte coletivo e o comércio.
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