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Empresários voltam a pedir a reabertura do comércio; carta apresenta sugestões e foi entregue ao governador e prefeito de Aracaju

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Os empresários sergipanos, liderados pelo presidente do Fecomércio, Laércio Oliveira, voltaram a pedir, hoje, 13,  um diálogo com o governador Belivaldo Chagas (PSD), e com o prefeito da capital, Edvaldo Nogueira (PDT), para que o comércio seja reaberto. No documento, eles oferecem sugestões que podem ser adotadas, entre elas que o funcionamento seja de segunda à sexta-feira, das 9 às 11  para o grupo de risco e de 11 às 17 para os demais. Aos sábados, das 9 às 10h30 horas para o grupo de risco, e de  10h30 às 13 para os demais. Esse é um pedido de  abertura gradual do comércio, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde.

Outra sugestão é que na primeira semana,  abram os autônomos, profissionais liberais e o comércio de rua nas áreas de saúde, clínicas, assistência técnica, higiene pessoal. Será feita uma avaliação do comportamento do público e do comércio. Após isso, abertura dos demais serviços.

Segundo ainda o documento enviado ao governador Belivaldo Chagas, “o comércio de rua adotará as seguintes medidas de segurança sanitária para prevenção ao coronavírus”:

01 – lojas se responsabilizarão pelo controle de acesso do público dentro das lojas para evitar a aglomeração de pessoas;

02 – as lojas só poderão funcionar com a capacidade máxima de uma pessoa por 5 m²;

03 – as lojas se obrigarão a colocar na sua entrada de forma visível a quantidade máxima de pessoas que poderão estar na loja ao mesmo tempo;

04 – Uso de EPI’s para os vendedores e atendentes e álcool 70% nas dependências dos estabelecimentos;

05 – A permanente higienização para as maquinetas de cartão;

06 – Obedecer a distância de 2 metros entre os colaboradores;

07 – As lojas obrigam-se a demarcar distanciamento mínimo nas filas de caixa;

08 – Reabertura dos estacionamentos, uma vez que é um local que não possui concentração de pessoas;

Na carta, os empresários solicitam ainda que o poder público possa adotar as seguintes medidas:

01 – Criação de um plano de contingenciamento para o funcionamento do comércio de rua que incluem:

Adoção de medidas sanitárias como a higienização de ruas;

As prefeituras, através dos órgãos competentes e da sua estrutura operacional, farão um esforço para fiscalizar o acompanhamento das normas;

Agentes da assistência social para verificar se existe a circulação de pessoas acima dos 60 anos;

Disponibilização de postos de álcool gel para a população;

Reforçar a segurança permanente na área do Centro Comercial com a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal;

Outras medidas

Colocar cercas de isolamento para controlar o fluxo de pessoas; colocar equipes de enfermagem em diversos pontos para medir temperatura; colocar em vários pontos a colocação de estrutura para higienização das mãos;

No segmento de bares e restaurantes também serão adotadas medidas de seguranças sanitárias para evitar a transmissão e propagação do vírus, tipo:

  1.  controle do número de acesso de clientes em seus estabelecimentos, evitando aglomerações;
  2.  manter o distanciamento de mesas em no mínimo dois metros; disponibilização de álcool gel 70%;
  3.  treinamento dos funcionários e utilização de luvas e máscaras;
  4.  todos os clientes deverão higienizar as mãos ao entrar no estabelecimento, dando prioridade pertencente ao grupo de risco.

Segundo o documento elaborado pelos empresários, “as empresas, as entidades de classe e o poder público promoverão ampla campanha de divulgação sobre as determinantes epidemiológicos e clínicos para mitigar riscos e melhorar comportamentos”.

As medidas sugeridas “visam possibilitar a reabertura do comércio, evitar a propagação do vírus Covid-19 e preservar a saúde de todos os clientes e colaboradores. O objetivo do documento elaborado opta  no momento pela reabertura do comércio de rua, atendendo às medidas acima sugeridas.

A carta é assinada por Laércio Oliveira, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; Marco Aurélio Pinheiro, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe; Brenno Barreto, presidente do Clube de Diretores Lojistas; Geraldo Majela, vice-presidente Asseop; Augusto Carvalho, presidente da Abrasel Sergipe; e Joaquim Ferreira, coordenador do Fórum Empresarial.

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